Operação Bairro Seguro termina com 255 pessoas presas
A Segurança Pública já está intensificando as ações preventivas e repressivas de final de ano em todo estado. De sexta-feira (02.12) até a manhã de sábado (03.12), 255 pessoas foram presas em ações integradas e simultâneas nos 141 municípios de Mato Grosso.
Denominada de operação Bairro Seguro, a ofensiva à criminalidade cumpriu 198 mandados de busca e apreensão, 160 mandados de prisão, 237 flagrantes, mais de 20 quilos de droga apreendidos, além de 55 armas de fogo retiradas de circulação e 48 veículos localizados e recuperados.
Na ação integrada, também foram realizadas 162 orientações, fiscalizações e inspeções técnicas em estabelecimentos comerciais dos municípios.
O secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, destacou a importância da ação integrada, que reuniu esforços da Polícia Militar (PM-MT), Polícia Judiciária Civil (PJC), Corpo de Bombeiros, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT).
"Os resultados são grandiosos e significativos para a segurança pública do Estado e toda população. As forças têm participado e interagido cada vez mais. A troca de informações é constante, o que favorece o sucesso de operações como esta que lançamos", avaliou Rogers.
A ação integrada contou com 2.131 profissionais envolvidos diretamente nesta etapa. Cerca de 350 viaturas foram destacadas, com apoio das aeronaves do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).
Entre as ações deflagradas, estão: blitzes (da Lei Seca, por exemplo), bloqueios, fiscalização de estabelecimentos comerciais pelos bombeiros e abordagens de veículos e pessoas.
Bairro Seguro
Desenvolvida com o apoio de lideranças comunitárias, a estratégia da operação “Bairro Seguro” vem sendo colocada em prática desde abril, com resultados positivos para a redução de homicídios e crimes patrimoniais.
"A operação Bairro Seguro é fruto de um planejamento integrado em todos os níveis de ação: estratégico, tático e operacional. Atendemos demandas que estavam reprimidas. Tivemos vários pedidos das comunidades para que intensificássemos o policiamento, aumentando o número de policiais e viaturas nas ruas. Alinhamos as demandas comunitárias com as questões técnicas das análises criminais da Secretaria”, disse Rogers Jarbas.