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Projeto de instalação de uma Câmara Setorial Temática está em tramitação na Casa
ALMT pretende discutir implantação do Geoparque Chapada dos Guimarães
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) vai instalar uma Câmara Setorial Temática (CST) para discutir e analisar a criação do Geoparque de Chapada dos Guimarães, no intuito de instituir conceitos de proteção, educação e desenvolvimento regional para a região.
A fundação de um geoparque é um processo que pode levar anos, porém os trabalhos de pesquisa são indispensáveis para fundamentar o projeto.
O Geoparque de Chapada dos Guimarães não é uma proposta recente. Em 2011, o Serviço Geológico do Brasil – CPRM apresentou um levantamento do Parque Nacional de Chapada que apontou interesses geológico-geomorfológico, paleontológico e espeleológico, além de belezas naturais, que justificam e propiciam a criação do geoparque.
O deputado estadual Wilson Santos (PSDB), ao saber do trabalho, buscou informações e realizou duas audiências públicas sobre o assunto para debater o projeto e agora requereu a instalação da CST.
O estudo realizado pelo CPRM identificou geossítios presentes na área do Parque Nacional e outros pontos, alguns já conhecidos pela população local, mas que ainda podem ser melhor explorados, como Cachoeira Véu de Noiva, Rota das Cachoeiras; Casa de Pedra; Totem de Pedra; Morro São Gerônimo; fósseis de moldes de braquiópodes; Balneário da Salgadeira; Apiário e a Cidade de Pedra.
Com a instituição de geoparque, o geólogo Caiubi Kuhn explica que é possível criar roteiros turísticos, trilhas, capacitar comunidade local para desenvolver o turismo, ao mesmo passo que preserva os bens naturais.
“Já foi constatado o patrimônio geológico e ambiental existem em Chapada, agora vamos desen O deputado Wilson Santos ressalta, entretanto, que esta é uma proposta de longo prazo, mas que pode trazer muitos benefícios para a população e para os turistas.
“O geoparque pode levar de dez a 15 anos até sua implantação, mas já iniciamos esta ação de valorização do atual Parque Nacional incorporação de outros ícones da cultura, da geologia e da natureza para que agregue outras riquezas”.
No Brasil existe o Geopark Araripe, no Ceará, que possui o reconhecimento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Unesco e desenvolve um trabalho relevante na região denominada Cariri, no semiárido do Nordeste.
Entre as metas do Geopark Araripe, estão preservar o patrimônio geológico, educar e ensinar o grande público sobre temas geológicos e ambientais e prover meios de pesquisa para as geociências; assegurar o desenvolvimento sustentável através do geoturismo e gerar novas fontes de renda para a população local e a atrair capital privado.
Caiubi Kunh disse que já está prevista uma visita técnica dos integrantes do Grupo de Trabalho e futura Câmara Setorial Temática (CST) para conhecer o modelo estabelecido e adaptar para a realidade mato-grossense.
Por enquanto, a Câmara Setorial de Temática depende da aprovação em sessão plenária para ser instalada, mas paralelamente os estudos estão andamento pelas entidades parceiras Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto Federal de Mato Grosso, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Companhia Mato-Grossense de Mineração (Metamat).
Além dos estudos, em abril foi realizada uma audiência pública na sede da ALMT e outra em Chapada dos Guimarães, juntamente com a comunidade local e representantes do poder público municipal.
A fundação de um geoparque é um processo que pode levar anos, porém os trabalhos de pesquisa são indispensáveis para fundamentar o projeto.
O Geoparque de Chapada dos Guimarães não é uma proposta recente. Em 2011, o Serviço Geológico do Brasil – CPRM apresentou um levantamento do Parque Nacional de Chapada que apontou interesses geológico-geomorfológico, paleontológico e espeleológico, além de belezas naturais, que justificam e propiciam a criação do geoparque.
O deputado estadual Wilson Santos (PSDB), ao saber do trabalho, buscou informações e realizou duas audiências públicas sobre o assunto para debater o projeto e agora requereu a instalação da CST.
O estudo realizado pelo CPRM identificou geossítios presentes na área do Parque Nacional e outros pontos, alguns já conhecidos pela população local, mas que ainda podem ser melhor explorados, como Cachoeira Véu de Noiva, Rota das Cachoeiras; Casa de Pedra; Totem de Pedra; Morro São Gerônimo; fósseis de moldes de braquiópodes; Balneário da Salgadeira; Apiário e a Cidade de Pedra.
Com a instituição de geoparque, o geólogo Caiubi Kuhn explica que é possível criar roteiros turísticos, trilhas, capacitar comunidade local para desenvolver o turismo, ao mesmo passo que preserva os bens naturais.
“Já foi constatado o patrimônio geológico e ambiental existem em Chapada, agora vamos desen O deputado Wilson Santos ressalta, entretanto, que esta é uma proposta de longo prazo, mas que pode trazer muitos benefícios para a população e para os turistas.
“O geoparque pode levar de dez a 15 anos até sua implantação, mas já iniciamos esta ação de valorização do atual Parque Nacional incorporação de outros ícones da cultura, da geologia e da natureza para que agregue outras riquezas”.
No Brasil existe o Geopark Araripe, no Ceará, que possui o reconhecimento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Unesco e desenvolve um trabalho relevante na região denominada Cariri, no semiárido do Nordeste.
Entre as metas do Geopark Araripe, estão preservar o patrimônio geológico, educar e ensinar o grande público sobre temas geológicos e ambientais e prover meios de pesquisa para as geociências; assegurar o desenvolvimento sustentável através do geoturismo e gerar novas fontes de renda para a população local e a atrair capital privado.
Caiubi Kunh disse que já está prevista uma visita técnica dos integrantes do Grupo de Trabalho e futura Câmara Setorial Temática (CST) para conhecer o modelo estabelecido e adaptar para a realidade mato-grossense.
Por enquanto, a Câmara Setorial de Temática depende da aprovação em sessão plenária para ser instalada, mas paralelamente os estudos estão andamento pelas entidades parceiras Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto Federal de Mato Grosso, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Companhia Mato-Grossense de Mineração (Metamat).
Além dos estudos, em abril foi realizada uma audiência pública na sede da ALMT e outra em Chapada dos Guimarães, juntamente com a comunidade local e representantes do poder público municipal.
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