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POLÍTICA
Sexta - 18 de Março de 2016 às 08:25
Por: Da Redação TA c/Assessoria

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A ex-deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) deixa comando do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) para disputar prefeitura de Juara. Em seu lugar assume o delegado de Polícia Civil, Fausto José de Freitas da Silva.

A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado que circulou ontem (17). Fausto estava lotado na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Capital e já havia sido anunciado como o novo presidente da autarquia no mês passado, pelo secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, durante evento na Associação Mato-grossense dos Delegados de Polícia (Amdepol).

Com nove anos de carreira como delegado, Fausto atuou em 2013 no Ministério da Justiça e em 2014 foi titular da Delegacia de Polícia e da Central de Ocorrências de Várzea Grande. 

“Vamos trabalhar pela informatização e pela criação de procedimentos de operação padrão, para que o órgão possa ter um controle maior da sua tramitação e no seu fluxograma”, disse Fausto.

Alvo do Gaeco 

A pasta foi alvo de investigação do Grupo de Atuação Especial Contra Crime Organizado (Gaeco) que resultou na Operação Seven, deflagrada no dia 1º de fevereiro.

As investigações dão conta de uma organização criminosa composta por servidores públicos que desviaram R$ 7 milhões dos cofres do Estado de Mato Grosso no final do ano de 2014.

O ex-presidente do Intermat, Afonso Dalberto chegou a ser preso na época, mas logo foi solto e cumpre prisão domiciliar devido a problemas de saúde.

De acordo com o Ministério Publico do Estado (MPE), o esquema iniciou com pedido simplório de uma lauda, solicitando que o Estado de Mato Grosso realizasse a aquisição de uma área de terra rural, para ser acrescida ao Parque Estadual Águas do Cuiabá.

O processo tramitou por vários órgãos públicos estaduais (SEMA, antiga SAD, Casa Civil e INTERMAT) onde passou pela análise “técnica” de vários agentes públicos, para que, ao final, fosse realizado o indevido pagamento dessa área.

Entretanto, restou provado que essa área já pertencia ao Estado de Mato Grosso, ou seja, a mesma área foi paga duas vezes. 




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