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EDUCAÇÃO
Terça - 03 de Janeiro de 2017 às 21:27
Por: Redação TA c/ Gcom-MT

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Foto: Assessoria Seduc-MT

Graças à capacitação contínua de seus professores, em 2016 a rede estadual de ensino atendeu 504 alunos com deficiência visual. Dentre os alunos atendidos, 57 são cegos e os demais tem baixa visão. Há 16 anos os alunos com deficiência visual são auxiliados pelos professores capacitados.

De acordo com a diretora do Centro e Apoio e Suporte à Inclusão da Educação Especial (Casies), Valdite Heinzen, “as escolas que têm em seu quadro alunos com deficiência visual, cadastrados no Censo Escolar, recebem do Ministério da Educação (MEC) materiais específicos para desenvolver o trabalho com estes alunos”. No total, 169 profissionais atendem os alunos, sendo que 139 foram qualificados pelo Casies e 30 pelo MEC.

Nesta quarta-feira (04.01) é comemorado o Dia Mundial do Sistema Braille, um processo de escrita e leitura com base em 64 símbolos, em relevo, que representam letras, algarismos e sinais de pontuação que possibilitam leitura de pessoas com baixa visão ou cegas.

“É essencial que os pais ou responsáveis entendam a importância do Braille no processo de alfabetização dos estudantes, que pode e deve começar ainda na infância, desenvolvendo neles habilidades de leitura e escrita. A rede pública de educação está apta a receber todos os estudantes”, disse Valdite.

Entre os materiais recebidos pelo MEC estão a máquina e impressora Braille, lupas manuais e eletrônicas, calculadoras sonoras, além de outros equipamentos específicos, bem como o programa “Braille Fácil”, que transcreve automaticamente documentos em texto para o Braille, para posterior impressão.

Para o uso de computadores, existe o programa Dosvox. Segundo Valdite, trata-se de uma interface especializada, que se comunica com o usuário – em português – por meio da síntese de voz.

No ano passado, o Centro de Apoio e Suporte à Inclusão da Educação Especial ofereceu três cursos de formações na área da deficiência visual. Setenta e seis professores foram capacitados dentro do curso de Técnicas de Uso do Soroban, que é um instrumento de cálculo; 30 professores participaram do curso Braille Fácil; e 33 se tornaram especialistas na área de surdo-cegueira e deficiência múltipla sensorial.





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