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SEGURANÇA
Sexta - 13 de Janeiro de 2017 às 13:45
Por: Redação TA c/ Gcom-MT

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Foto: Divulgação

Ações preventivas das forças de segurança no município de Pontes e Lacerda (a 483 km de Cuiabá), culminou na prisão de oito pessoas e apreensão de equipamentos utilizados para extração ilegal de ouro.

Desde o dia 05 de janeiro, o secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp), Rogers Jarbas, determinou que 32 Policiais Militares de unidades especializadas do GOE, Garra Rotam, Força Tática e Bope se deslocassem até o município para reforçar a segurança na cidade.

O delegado regional de Pontes e Lacerda, Vítor Chab Domingues, disse que a integração do trabalho entre as polícias militar, civil e especializada é fundamental para a segurança da cidade.

“Nossos policiais intensificaram as barreiras e abordagens. Esta atuação é o que resultou em apreensão de objetos e equipamentos utilizados ilegalmente no comércio de extração de minério na cidade”, destacou.

Dentre as apreensões estão: detector de metal, faca, picaretas e gramas de ouro. Os presos foram encaminhados para delegacia, prestaram depoimento e foram liberados mediante pagamento de fiança.

As ações posteriores ficam a cargo do judiciário e da Polícia Federal, que também vai determinar o destino dos produtos apreendidos.

Nova ocupação

A área, conhecida como Serra da Borda, foi ocupada no dia 30 de dezembro passado. A região já teve outras ocupações no ano de 2015, quando as forças de segurança do Estado retomaram o local e entregaram para as instituições de direito, o Exército e a Força Nacional.

O secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, informou que a força policial deslocada para o município não tem o intuito de fazer a desocupação da Serra da Borda, mas garantir a segurança na cidade.

Rogers já encaminhou ao ministro de Justiça, Alexandre Moraes, documento com informações sobre a situação do garimpo ilegal da Serra da Borda e as consequências negativas na segurança pública na região de fronteira para o Ministério da Justiça.

O Ministério Público Estadual (MPE) e o Ministério Público Federal (MPF) ajuizaram ação conjunta contra a União, obrigando a manter forças federais para a segurança na região.





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