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JUSTIÇA
Domingo - 12 de Fevereiro de 2017 às 22:29
Por: Gazeta Digital

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Divulgação
Ex-secretário de Administração Pedro Elias prestou depoimento aos promotores de Justiça no dia 8.
Ex-secretário de Administração Pedro Elias prestou depoimento aos promotores de Justiça no dia 8.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) investiga a suspeita de superfaturamento e desvio de dinheiro público pelo governo do Estado na aquisição de passagens aéreas.

Conforme apurado, no período de 2011 a 2014, duas empresas de passagens aéreas foram favorecidas com a liberação de R$ 112,086 milhões para atender a demanda do Executivo em viagens nacionais e internacionais.

A apuração remete a gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e um dos alvos é uma ata de registro de preço firmada em 2011 para compra de passagens aéreas nacionais e internacionais pelo valor de R$ 11 milhões.

Por conta disso, o ex-secretário de Estado de Administração, Pedro Elias Domingos, compareceu na quarta-feira (8) a sede do Gaeco para prestar depoimento aos promotores de Justiça. Isso porque foi o responsável em assinar a ata de registro de preço em maio de 2014.

Diante das graves suspeitas de corrupção, uma operação policial poderá ser deflagrada a qualquer momento. As investigações são conduzidas em sigilo.

Naquela ocasião, ele estava acompanhado do advogado João Bosco Ribeiro de Barros que informou não ter conhecimento do que seria questionado, pois estavam apenas cumprindo uma intimação e comparecendo pela primeira vez no local.

Naquele dia, a imprensa estava aguardando a saída do empresário Giovani Guizardi que prestou novo depoimento nas investigações relacionadas à Operação Rêmora pela suspeita de desvio de dinheiro dos cofres da Secretaria de Educação (Seduc) que começou a vigorar no primeiro ano do mandato do governador Pedro Taques (PSDB).

O ex-secretário Pedro Elias foi questionado principalmente a respeito da participação do ex-secretário adjunto de administração, José Nunes Cordeiro, no processo de aquisição de passagens aéreas milionárias pelo governo do Estado.

A suspeita é que Cordeiro seja o principal articulador das fraudes, pois mantinha contato direto com as empresas fornecedoras do governo do Estado, o que já motivou sua prisão preventiva nas investigações relacionadas a Operação Sodoma da Polícia Civil e até mesmo na Operação Seven já deflagrada pelo Gaeco pela suspeita de participação em esquemas de cobrança de propina e desvio de até R$ 7 milhões por fraude na compra de um terreno, respectivamente.





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