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POLÍTICA
Terça - 07 de Março de 2017 às 13:39
Por: Redação TA c/ Gazeta Digital

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Foto: Divulgação

O juiz da Primeira Vara Especializada da Fazenda Pública, José Luiz Leite Lindote, acolheu ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE) e tornou réus por improbidade administrativa o ex-prefeito de Várzea Grande Walace Guimarães (PMDB) e o vereador e atual presidente da Câmara Municipal, Chico Curvo (PSD).

Ambos são suspeitos de pagar com dinheiro público um cuidador de galinha para trabalhar numa chácara de propriedade do vereador Chico Curvo. Na época dos fatos, Walace Guimarães exercia a função de presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande, enquanto Chico Curvo já estava no mandato de vereador.

Ao aceitar a denúncia, o magistrado ainda autorizou o bloqueio de até R$ 50 mil no patrimônio de Chico Curvo e Walace Guimarães para garantir o ressarcimento aos cofres públicos.

De acordo com a investigação, o lavrador Bruno Lopes do Nascimento foi nomeado para exercer a função de secretário de gabinete no período de abril de 2003 a junho de 2004 na Câmara de Várzea Grande.

Porém, recebia salários sem nunca ter comparecido ao local de trabalho.

Foi descoberto que Bruno Lopes do Nascimento trabalhava em período integral numa chácara particular do vereador Chico Curvo, onde ficava responsável em cuidar de galinhas.

“Foi constatado que nesse período, o lavrador desenvolvia atividades rurais para o vereador Benedito Francisco Curvo, cuidando de suas galinhas em sua propriedade particular, utilizando como pagamento, dinheiro público. E mais, quando possível, o parlamentar ainda falsificava a assinatura do requerido Bruno para receber no lugar deste o subsídio, conforme igualmente confessado”, diz um dos trechos.

Como presidia o Legislativo municipal na época dos fatos, Walace Guimarães foi responsável pela nomeação do servidor “fantasma” e foi acusado de ser conivente aos interesses de Chico Curvo diante de uma evidente troca de favores.





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