Governador defende união dos estados como saída para a crise
Taques, destacou que os estados que compõem o consorcio interestadual já possuem diversos consensos. “Os consensos são que nós temos identidade, o primeiro deles, nós produzimos muito, alimentamos não só o Brasil, mas parte do mundo. Se somarmos o Produto Interno Bruto (PIB) desses estados e o superávit na balança comercial de cada um dos estados, comparado com o superávit do Brasil, nós chegaremos à conclusão que estamos ajudando muito o Brasil”, comentou.
Para Taques, o Brasil precisa olhar de forma diferente para esses estados, devido à importância econômica. O governador afirma que o segundo ponto importante é a junção de força para defender os interesses dos estados.
“Vamos lembrar do ‘filósofo’ mato-grossense que diz: ‘caititu que anda sozinho é comido por onça’. Nós estamos juntos porquê dessa forma ficamos mais fortes. Sob liderança do governador de Goiás, Marconi Perillo, nós vamos apresentar nossas reivindicações ao governo federal”, afirmou.
O governador destacou que a organização do consórcio interestadual já é uma realidade. “Temos uma pessoa jurídica e já estamos concretizando o desembolso dos valores que foram pactuados, também existe uma equipe competente trabalhando com projetos estratégicos, não só na área de logística, mas em transporte, educação, turismo, recuperação de pastagens degradadas e isso já é uma realidade”, complementou.
Além de Taques e Marconi Perillo, participam da reunião do fórum os governadores Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul); Confúcio Moura (Rondônia); Marcelo Miranda (Tocantins); Rodrigo Rollemberg (Brasília), além dos convidados José Melo (Amazonas) e o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão. Os dois últimos estados manifestaram interesse em participar do consórcio interestadual.
Um grupo de trabalho formado por secretários estaduais está reunido desde quinta-feira (03) para discutir os interesses em comum dos estados.