Dilma pede revogação das delações de Odebrecht, Santana e Monica Em alegações finais no processo contra a chapa Dilma/Temer, defesa da ex-presidente sustenta que delatores 'mentiram' à força-tarefa da Operação Lava Jato
A defesa da ex-presidente Dilma pediu, em suas alegações finais no processo de cassação da chapa eleitoral de 2014 no Tribunal Superior Eleitoral, que os marqueteiros do PT João Santana e Monica Moura e do empreiteiro Marcelo Odebrecht sejam investigados por ‘falso testemunho’. Os advogados pedem arquivamento da ação alegando que a petista já sofreu processo de impeachment, em 2016, e revogação das delações de Santana, sua mulher e Odebrecht.
Os advogados da petista alegam ter apresentado provas ‘contundentes’ de que Odebrecht ‘mudou seu depoimento’ perante o TSE, ‘inventando fatos mentirosos com a única intenção de prejudicar Dilma’.
“Embora o ministro Herman Benjamin, relator do processo no TSE, tenha negado o acesso à delação de Odebrecht, a defesa de Dilma teve acesso ao depoimento por conta do video publicado pela imprensa e conseguiu demonstrar a contradição entre os depoimentos ao Ministério Público Federal, homologados pelo Supremo Tribunal Federal, e aquilo que foi afirmado perante o TSE”, afirma a assessoria de Dilma.
Os advogados argumentam que Odebrecht ‘não conseguiu fundamentar que doações a partidos coligados teriam sido feitas para a compra de tempo de televisão’.