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POLÍTICA
Terça - 09 de Maio de 2017 às 17:09
Por: Redação TA c/ O ESTADÃO

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Foto: Cassiano Rodrigues / Futura Press Wilton Junior/Estadão e AFP

A defesa da ex-presidente Dilma pediu, em suas alegações finais no processo de cassação da chapa eleitoral de 2014 no Tribunal Superior Eleitoral, que os marqueteiros do PT João Santana e Monica Moura e do empreiteiro Marcelo Odebrecht sejam investigados por ‘falso testemunho’. Os advogados pedem arquivamento da ação alegando que a petista já sofreu processo de impeachment, em 2016, e revogação das delações de Santana, sua mulher e Odebrecht.

Os advogados da petista alegam ter apresentado provas ‘contundentes’ de que Odebrecht ‘mudou seu depoimento’ perante o TSE, ‘inventando fatos mentirosos com a única intenção de prejudicar Dilma’.
“Embora o ministro Herman Benjamin, relator do processo no TSE, tenha negado o acesso à delação de Odebrecht, a defesa de Dilma teve acesso ao depoimento por conta do video publicado pela imprensa e conseguiu demonstrar a contradição entre os depoimentos ao Ministério Público Federal, homologados pelo Supremo Tribunal Federal, e aquilo que foi afirmado perante o TSE”, afirma a assessoria de Dilma.

Os advogados argumentam que Odebrecht ‘não conseguiu fundamentar que doações a partidos coligados teriam sido feitas para a compra de tempo de televisão’.





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