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POLÍTICA
Terça - 16 de Maio de 2017 às 16:23
Por: Redação TA c/ O ESTADÃO

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Foto: Marcos Correa/PR

O presidente Michel Temer está disposto a manter a tradição de seguir a lista tríplice do Ministério Público para substituir o procurador-geral Rodrigo Janot, mas interlocutores dizem que ele pode mudar de ideia se houver riscos de o Senado rejeitar o primeiro da fila. O Planalto trabalha com a informação de que qualquer nome ligado a Janot terá dificuldades para ser aprovado. A queda de braço de Janot com o ministro Gilmar Mendes, do STF, reforça a tese. “Claro que não vai ser ninguém dele”, diz quem participa da discussão.

A “linha de corte” do governo beneficia a procuradora Raquel Dodge, principal nome de oposição a Janot, que por sua vez apoia a candidatura do procurador Nicolao Dino.

Recentemente, Dodge propôs limitar o número de procuradores que podem ser emprestados para assessorar a PGR. Medida considerada por Janot prejudicial à Lava Jato. Já Dino pediu a cassação da chapa Dilma-Temer.





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