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POLÍCIA
Terça - 13 de Junho de 2017 às 06:37
Por: Redação TA c/ Gcom-MT

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Foto: PJC-MT

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), da Polícia Judiciária Civil, cumpriu, nesta segunda-feira (12.06), mandados de prisão temporária (30 dias) contra dois irmãos suspeitos de um homicídio ocorrido em novembro de 2014, motivado pelo roubo de uma arma de fogo.

Os suspeitos, Welison Leite de Barros, 24, que tem seis passagens criminais, e o irmão, Carlos Leite de Barros, 28, são investigados no homicídio de Igor Machado da Cruz, 18 anos, ocorrido no dia 3 de novembro de 2014, no bairro Jardim Alá, em Várzea Grande.

Os dois são investigados no cartório da delegada, Ana Cristina Feldner, e tiveram as prisões temporárias, expedidas pela 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, sendo cumpridas no bairro Mapim, local onde também foram realizadas buscas e apreensão, que culminaram na localização de uma espingarda calibre 20 e porções de maconha.

De acordo com as investigações, o assassinato está motivado pela subtração de uma arma de fogo que estava na posse da vítima. “Nessa época a Polícia tinha feito um grande trabalho ostensivo na região e conseguiu diminui a quantidade de armas de fogo em mãos dos criminosos. Arma de fogo passou a ser uma moeda rara na região. E a vítima, que era uma pessoa que praticava crimes, tinha uma arma de fogo”, explicou a delegada Ana Cristina Feldner.

O suspeito, Welison foi o executor da morte da vítima, que teve o corpo encontrado em via pública, com perfuração de arma de fogo no rosto. Seu irmão, Carlos Leite, é apontado como ajudante. Após a morte de Igor ele teria ido até a casa dele para pegar um silenciador, mas os familiares da vítima chegaram e o suspeito não teve êxito.

A Polícia Civil também suspeita que a vítima tenha sido morta com a própria arma de fogo, mas isso não está comprovado nas investigações em razão da arma não ter sido localizada.

Os dois presos estão recolhidos na Penitenciária Central do Estado. As investigações continuam pelo prazo da prisão temporária, que pode ser prorrogada por mais 30, ou solicitada à prisão preventiva dos autores ao final do inquérito policial.





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