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MEIO AMBIENTE
Quinta - 06 de Julho de 2017 às 13:37
Por: Redação TA c/ ALMT

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Foto: Carlos Rosario/Assessoria de gabinete
Deputado Valdir Barranco visita associação de catadores de Várzea Grande
Deputado Valdir Barranco visita associação de catadores de Várzea Grande

A coleta seletiva do lixo é uma atividade essencial à preservação do meio ambiente. A separação do lixo evita a contaminação do solo e do lençol freático, evitando doenças e, consequentemente, diminuindo os custos com a saúde pública. Em Várzea Grande, por exemplo, a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Várzea Grande (Ascavag) vem mostrando bons resultados com um trabalho de coleta seletiva desde 2009.

Seus associados coletam e prensam mensalmente 180 toneladas de lixo seco. Tudo é reaproveitado, principalmente embalagens de longa vida, como papel, plástico e garrafas pet, são enviadas para uma empresa em São Paulo. Segundo os próprios catadores, 32 famílias são beneficiadas diretamente pelo trabalho e recebem todos os meses uma renda média de R$ 1.500. Tudo depende da produção individual de cada associado.

O cenário poderia ser ainda melhor se o município investisse em coleta seletiva, como faz Lucas do Rio Verde, por exemplo. Por lá, os próprios moradores se incubem da separação e reserva do lixo que é coletado pela prefeitura em dias alternados: um para lixo seco e outro para o orgânico. Tudo vai para a cooperativa local. “Aqui não há preocupação do poder público com campanhas de conscientização popular tampouco com a coleta. Quando a associação surgiu em 2009, a prefeitura pagava o aluguel do galpão onde trabalhamos até hoje, mas a atual gestão não faz o repasse há três anos. Se investissem na coleta seletiva tudo seria melhor”, explica a catadora Valquíria Pereira de Barros.

Para enfrentar a crise, a saída foi buscar ajuda de um representante político. Os catadores procuraram o deputado estadual Valdir Barranco (PT). No final de 2016, o parlamentar destinou à Ascavag uma emenda no valor de R$ 30 mil para a compra de uma máquina capaz de produzir vassouras a partir de embalagens pet. “Nossa ideia é aumentar a renda dos trabalhadores, agregando valor à produção e transformando lixo em utensílio doméstico. Quanto maior for a renda da associação menor será a dependência do poder público. Tenho certeza de que logo seremos independentes e vamos pagar todas as nossas contas, inclusive o aluguel da nossa sede”, explicou Valquíria.

Na última segunda-feira (3), o deputado visitou a associação e ouviu novas demandas. “Fiquei feliz em saber que a Ascavag está ajudando catadores de outros 16 municípios através de uma rede de economia solidária. Os trabalhadores locais juntam o material e a Ascavag faz a coleta e envio para a indústria, ajudando também na comercialização. Agora, vamos auxiliá-los com formação técnica em associativismo e cooperativismo, através do nosso gabinete que conta com a assessoria do professor Zito Portela, um dos melhores profissionais da área no Estado”, disse Barranco.

O deputado já estuda novas propostas de geração de renda para os catadores. “Assim que a fábrica de vassouras entrar em operação, vou apresentar um projeto para que o governo compre a produção dos catadores e use o material na limpeza pública. Além disso, já estou fazendo gestão junto aos municípios pedindo que ofereçam capacitação aos catadores através dos CAT de cada cidade. Qualificar e dar oportunidade de trabalho é uma marca do meu partido, o PT", disse.





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