A ação está prevista no projeto arquitetônico e executivo, entregue e aprovado junto à Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA). De acordo com o secretário municipal de Cultura, Esporte e Turismo, Alberto Machado, o incômodo provocado neste primeiro momento é considerado normal por se tratar de uma obra e não gerará impactos ambientais com a retirada das árvores.
“Venho acompanhando alguns casos em que moradores se mostraram insatisfeitos com a mudança que estamos propondo para aquela área, no entanto, é preciso relembrar que se trata de um lugar que estava abandonado e sem destinação. A intenção da prefeitura é requalificar e fazer do parque um grande espaço de lazer, entretenimento e turismo para todos sem deixar de lado a nossa responsabilidade ambiental”, reforçou o secretário.
Cada árvore retirada será substituída por uma árvore nativa. No entorno da Lagoa Paiaguás há árvores das espécies Gonçaleiro, Angico, Aroeira e Jacarandá que serão mantidas.
A obra está orçada em R$9,5 milhões e a previsão para conclusão é setembro de 2016. A área de lazer terá um total de 270 mil m². Serão 1.500 metros de pista de corrida e caminhada, 1.600 metros de ciclovia, dois quiosques, duas academias ao ar livre, dois parquinhos infantis, um mirante e um estacionamento com mil vagas.
No período noturno, os visitantes poderão conferir um espetáculo com fontes luminosas no centro da lagoa, que possui 80 mil metros quadrados de lâmina d’água.O acesso ao parque poderá ser feito pelo Centro Político e Administrativo (CPA), em frente à Assembleia Legislativa, pelo bairro Paiaguás, e pela Avenida Dr. Hélio Ribeiro.