Sema participa de discussões sobre Sistema Nacional de Informações Florestais A proposta é reunir informações acerca do bioma cerrado para contribuir com políticas de uso sustentável
A equipe técnica da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) participou durante esta semana, em Brasília, do Worshop de Consolidação das Informações para a Gestão Florestal Sustentável (SNIF) do cerrado. Esta é a quinta oficina promovida pelo Serviço Florestal Brasileiro durante o ano para discutir a implantação da ferramenta.
Conforme o coordenador de Conservação e Restauração de Ecossistemas da Sema, o engenheiro florestal Marcos Antonio Camargo Ferreira, a reunião mostrou a importância de sistematizar as informações, ao todo 222 foram identificadas como relevantes sobre os recursos naturais e as possibilidades de uso sustentável do bioma. “Indicamos o que seria mais relevante, do ponto de vista de órgão estadual de meio ambiente”.
Outro aspecto importante do SNIF é servir como fonte oficial para o contexto de convenções e acordos internacionais, de modo a auxiliar na proteção da biodiversidade e na mitigação da mudança do clima. Também participaram lideranças comunitárias do bioma, ONGs socioambientais, representes governamentais, agências financiadoras, proprietários rurais e institutos de pesquisa.
Para o analista de conservação do WWF-Brasil, Kolbe Soares, como o cerrado é um bioma altamente impactado pela expansão a agricultura e pecuária, tendo perdido mais da metade da vegetação natural, é muito importante dispor de dados acerca da biodiversidade, do uso dos produtos florestais e pesquisa científica. “Também constribui para a valorização do extrativismo vegetal sustentável praticado pelas comunidades tradicionais e indígenas”.
Sobre o sistema
O Serviço Florestal Brasileiro tem como uma de suas competências, estabelecidas na Lei nº 11.284, de 2 de março de 2006, criar e manter SNIF, integrado ao Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente (Sinima). Outras informações:http://www.florestal.gov.br (com informações do Serviço Florestal Brasileiro e WWF-Brasil)