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POLÍCIA
Quinta - 28 de Setembro de 2017 às 16:00
Por: Redação TA c/PJC-MT

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PJC/MT

Treze presos, 20 quilos de drogas, dinheiro, munições, armas de fogo, medicamentos, 2 veículos, celulares, explosivos e outros. Este o saldo da operação “Panópticos”, deflagrada nesta quinta-feira (28), pela Polícia Judiciária Civil, por meio de investigações desenvolvidas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), apoiadas pelos núcleos de inteligências das delegacias do interior do Estado e a Diretoria de Inteligência.

A operação, em caráter preventivo, objetiva coletar dados sobre uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios, na prática de diversos crimes como tráfico de drogas, crimes patrimoniais (roubos e furtos em residências, comércios e veículos), homicídios, explosão de caixas eletrônicos e outros.

“Buscamos a identificação desses indivíduos que se dizem faccionados, integrantes de organizações criminosas. Nosso objetivo é possibilitar que sejam identificados, a conduta individualizada para que possam ser submetidos ao sistema penal. Só o fato de integrar organização criminosa possibilita pena de 3 a 8 anos de reclusão”, disse o delegado titular do GCCO, Diogo Santana Souza.

Conforme o delegado, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) está em constante acompanhamento das organizações criminosas, seguindo as diretrizes da Diretoria da Polícia Civil e da Secretaria de Estado de Segurança Pública.”Esse trabalho tem que ser feito rotineiramente com monitoramentos frequente, para enfraquecer e impedir que essa organização cresça em todo o Estado”, destacou Diogo.

A operação cumpriu 4 de 5 mandados de prisão expedidos contra 3 assaltantes de bancos e efetuou 62 buscas e apreensão em oito cidades. O trabalho foi realizado em com apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPaer), Gerência de Operações Especiais (GOE), Delegacias Especializadas da Diretoria Metropolitana e as Delegacias das Regionais de Água Boa, Cáceres, Guarantã do Norte, Nova Mutum, Rondonópolis e Tangará da Serra, locais onde foram cumpridos buscas.

Os mandados da operação Panóptico são oriundos de informações colhidas pelos núcleos de inteligência, instalados nas Regionais da Polícia Civil no interior do Estado, e repassadas a Diretoria de Inteligência que procedeu com a análise criminal dos dados.

Paa a região metropolitana foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão e 5 ordens de prisão contra três assaltantes de bancos. As demais buscas foram decretadas para o interior do Estado, destacando o município de Água Boa, com 18 mandados de busca e apreensão, em cumprimento por policiais da GCCO, GOE e Polícia Militar local.

Em Cuiabá, no Residencial Alice Novack, os policiais apreenderam 14 tabletes de maconha e 1 de pasta base, culminando na prisão de dois homens e uma mulher por tráfico de drogas. O local foi um dos pontos com buscas determinadas pela Justiça.

Em outros lugares foram apreendidos munições, 2 armas de fogo, medicamentos genéricos, pé de maconha, dinheiro, entre outros itens.

Ainda na Capital, na região do São Gonçalo Beira Rio, Robson Antônio da Silva Passos, o "Robsinho", foi preso em cumprimento de mandado de prisão preventiva por roubo a banco. Ele era alvo da operação "Luxus", desencadeada no dia 4 de maio, quando 17 membros de uma organização criminosa tiveram mandados de prisão decretados por roubos a bancos. Na ocasião, o assaltante fugiu pelos fundos da casa, no Bairro Jardim Mossoró, só de cueca e o celular nas mãos.

O lucro da quadrilha foi estimado R$ 5 milhões, 'investidos' em veículos (carros e motos) importados, lanchas, viagens, festas com amigos e mulheres. Tudo era ostentado abertamente nas redes sociais.

Com mandado de prisão preventiva em aberto, Everton Pereira Oliveira, o “Lebre”, teve a ordem de prisão cumprida dentro da Penitenciária Central do Estado. Ele tem envolvimento no roubo do Banco do Brasil, em abril de 2016, e de uma Cooperativa de Crédito.

Em Rondonópolis, foram cumpridos seis mandados de buscas resultando na prisão de 4 pessoas e apreensão de 1 menor, por crimes de tráfico de drogas, posse de artefatos explosivos, violação de direitos autorais, devido a apreensão de CD e DVD e bonés, e crime ambiental, pela apreensão de uma paca abatida em comércio da cidade. Também houve apreensão de anotações e adesivos relacionados a uma facção criminosa, celulares e outros produtos.

Em um dos pontos também foram apreendidos R$ 2.450 com indícios de falsificação nas notas de 100 e 50 e confirmada serem falsas as cédulas de 10 e 5. Uma pessoa foi presa autuada na Polícia Federal por moeda falsa.

O diretor do Interior, Wladimir Fransosi, ressaltou a importância dada ao trabalhos dos núcleos de inteligência das delegacias do interior. "Acompanham sistematicamente grupos criminosos, enriquecendo de informações os relatórios encaminhados a Diretoria de Inteligência, assim como auxiliam com prisões, fruto desse trabalho de inteligência policial nas localidades", disse.

Nome - Panóptico - significa construção, cuja estrutura faz com que se consiga observar a totalidade da sua superfície interior a partir de um único ponto. O termo foi utilizado pelo filósofo e jurista inglês Jeremy Benthan em 1785, para designar um modelo de penitenciária ideal.






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