Rebanho suíno cresce 37,5% em Mato Grosso
A responsável pelo Programa Estadual de Sanidade Suídea (PESS), Daniella Schettino, apresentou esses e outros números na palestra “Panorama da Defesa Sanitária e Tendências”. Ela falou das ações já realizadas desde a implantação do programa, o calendário para 2016 e ainda o histórico do rebanho suíno de Mato Grosso.
“No ano passado realizamos vigilância ativa em 4.198 propriedades, 913.763 suínos foram inspecionados. Fizemos vigilância e monitoramento em granjas e frigoríficos, vigilância sorológica em suínos asselvajados [cruzamento do javali europeu com o porco doméstico] e vários treinamentos para servidores e colaboradores”, explicou Daniella.
Outra importante ação do Governo do Estado foi a abertura de novos postos de fiscalização em zonas de fronteira com áreas consideradas não-livres de Peste Suína Clássica (PSC). Foi aberto um posto em Guarantã do Norte e outro em Vila Rica, além de duas barreiras volantes, sendo uma em Colniza e a outra no Vale do Araguaia.
Todo o trabalho desenvolvido em 2015 resultou na candidatura de Mato Grosso ao pleito de área livre de Peste Suína Clássica, junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O resultado deve ser divulgado pela OIE durante a Assembleia Mundial que acontece todos os anos no mês de maio, na França.
Para 2016, o Indea continua com o acompanhamento do rebanho, realizando vigilâncias, sorologia, cursos de capacitação para os servidores e cursos de Educação Sanitária voltada para a sanidade suídea na zona de fronteira com a Bolívia.
Pess
O Programa Estadual de Sanidade Suídea (PESS) foi instituído em Mato Grosso em 2006 e visa o controle das criações em condições sanitárias adequadas, dentro dos padrões zootécnicos e dos procedimentos operacionais de qualidade, bem como a promoção do bem estar animal e atendimento às exigências dos consumidores nacionais e internacionais.
Tem como objetivo executar de forma contínua as ações, com atenção para as patologias peste suína clássica, doença de Aujeszky, brucelose, tuberculose, sarna e leptospirose, bem como o monitoramento e a certificação das granjas e ainda estabelecer medidas sanitárias para o reconhecimento e/ou manutenção de Mato Grosso como área livre de enfermidades infecto-contagiosas e parasitárias.