A comissão terá 60 dia para concluir os trabalhos e será composta pelos vereadores: Claído Celestino Batista Ferrinho, do partido PROS que atuará como presidente, Pedro Paulo Tolares (PSD) - relator e Waldir Bento da Costa (PMDB) - membro.
Ao fazer uso da tribuna, o vereador Saad apresentou cópias de documentos, que segundo ele, foram forjados pela prefeitura para fazer valer do processo 099 que a Secretaria Municipal de Saúde firmaria com a empresa Dental Centro Oeste, para aquisição de medicamentos que somariam mais R$ 2,1 milhões.
De acordo com o parlamentar, esses documentos ilusórios foram mostrados para a prefeita antes de serem protocolados na Secretaria Geral da própria Câmara e em vários outros órgãos fiscalizadores (estadual e federal) dispostos a fazerem cumprir corretamente as leis brasileiras.
“Fui até o executivo de Várzea Grande com documentos e falei: prefeita, se a senhora quiser pagar isso daqui, não execute o pagamento. Serão dois milhões e cem que sairão dos cofres de Várzea Grande e ninguém vai saber pra onde que vai”, observou.
O vereador Ivan dos Santos Oliveira (PT) também criticou Lucimar e diz que ela vem cometendo erros após erro frente ao paço municipal, “tanto é que na semana que vem vou protocolar mais duas denúncias gravíssimas nesta Casa e demais órgãos fiscalizadores. Há fortes indícios de fraudes licitatórias que vão desde 100 mil a mais de dois milhões de reais”, ameaçou o petista.
Ampla defesa
Para a vereadora Sumaia Leite (SD), a criação da CP para investigar as denúncias do vereador Saad contra administração municipal, não se trata de uma condenação antecipada da prefeita Lucimar.
“Haverá oportunidade de ampla defesa para todas as partes envolvidas e caberá a essa Comissão esclarecer, fazer um relatório, trazer para o plenário e aí sim, ver se procede a instrução de uma CPI”, afirmou Sumaia.