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POLÍCIA
Quinta - 15 de Março de 2018 às 15:55
Por: Redação TA c/PJC-MT

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A Polícia Civil deu cumprimento ao mandado de prisão contra Bruno Araújo da Silva, 24 anos. Ele é o 37º alvo da operação 10º Mandamento, deflagrada na quarta-feira (14) para prender 39 membros de uma facção criminosa. Bruno Araújo foi preso pelo Grupo CAR da Polícia Militar de Barra do Garcas.

Um dos mandados foi decretado após a deflagração da operação, somando-se 39 ordens de prisão, dos quais 24 estavam já presos em unidades prisionais de Mato Grosso, Paraná e Goiás. Também foram expedidas 13 buscas em apreensão domiciliar. Ainda restam dois foragidos da operação.

Ao longo de 18 meses, as investigações conduzidas pela Delegacia Regional de Barra do Garças e a Gerência de Combate do Crime Organizado (GCCO) identificaram que os criminosos estavam articulados para cometimento de crimes ordenados de dentro de unidades prisionais do Estado de Mato Grosso.

Os mandados de prisão foram expedidos pela Vara do Crime Organizado (7ª Vara) contra 24 integrantes encarcerados e 15 soltos. Em Mato Grosso, as ordens de prisão foram cumpridas em Barra do Garças (11 pessoas que já estavam presas e 09 soltas), Rondonópolis (01 reeducando), Água Boa (07 reeducandos e 03 soltos) e Cuiabá (08 lideranças- sete detentos e um solto), Paraná (1 preso), Araguarças (GO) (1 preso).

As investigações iniciaram na cidade de Barra do Garças (MT), quando ações delitivas foram orquestradas por essa organização criminosa, em face de órgãos da Segurança Pública (incêndio das viaturas do Sistema Socioeducativo).

A operação representa o início de medidas de combate ao crime organizado, em resposta às ações da suposta facção existente no interior dos presídios, que teria, em maio de 2016, comandado disparos de arma de fogo na 1ª Delegacia de Polícia e da Delegacia da Mulher de Barra do Garças, pichações na cela do prédio do Fórum de Barra do Garças, e outros locais públicos, e na sequência o incêndio, com uso de coquetel conhecido por “Molotov”, na casa de um agente penitenciário de Barra do Garças, como sinais de retaliação às ações de enfrentamento realizadas sob o comando da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

Nome da operação

A operação “10º Mandamento” faz alusão aos mandamentos da Bíblia, entre eles o 10º mandamento - não cobiçar as coisas alheias-, ou seja, não cobiçar o que é do próximo e esta organização criminosa, hipoteticamente, em uma das suas vertentes criminosas de obtenção de valores espúrios, dirigia-se atos delitivos contra o patrimônio alheio, praticando crimes de furtos, roubos e estelionatos.





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