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POLÍCIA
Quarta - 30 de Maio de 2018 às 13:29
Por: Redação TA c/PJC-MT

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A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) prendeu em flagrante um dos autores de dois furtos praticados em uma mesma agência do banco Santander, ocorridos nos meses de abril e maio deste ano. O suspeito, Lucas de Souza Ferreira, 22 anos, foi preso nesta terça-feira (29), após os investigadores da unidade analisarem imagens referente ao último furto ocorrido na agência da Galeria Itália, no dia 27 de maio. O fato foi comunicado a Polícia na segunda-feira (28).

Os policiais observaram semelhança dos suspeitos com o primeiro furto, no dia 2 de abril, quando os criminosos levaram três revólveres e na segunda, após arrombar a porta, os bandidos, ao entraram no banco, foram no mesmo local em busca de armas e munições, que não foram encontradas. Do banco eles levaram um notebook.

Uma denúncia também fortaleceu a investigação sobre a identidade dos suspeitos. Pelas imagens e características, os policiais identificaram Lucas de Souza Ferreira, que foi localizado no bairro Carumbé, em Cuiabá. Um segundo suspeito também foi identificado, mas ainda não foi encontrado pelos policiais.

O suspeito confessou participação no furto ocorrido no dia 02 de abril, utilizando o mesmo "modus operandis", arrombamento mediante abertura ou quebra de parede, como ocorreu no dia 27 de maio. Deste último, os bandidos deixaram ferramentas dentro da agência e fugiram sem levar dinheiro, assim como na primeira ação.

O delegado adjunto do GCCO, Caio Fernando Álvares de Albuquerque, representou pela conversão do flagrante em prisão preventiva do suspeito. Segundo o delegado, Lucas confessou a autoria dos dois furtos. "Disse, ainda, que, em ambos os casos, arrombaram uma porta interna com uma espátula, e que venderam as armas (municiadas) pelo valor de R$ 2.500,00, cada uma, porém não soube dizer o nome dos compradores", contou o delegado.

Entre as justificativa do pedido de conversão do flagrante em prisão preventiva, o delegado ponderou: " observa-se, pois, que, inobstante o furto a agência bancária não traga a violência e/ou grave ameaça como motivo ao reconhecimento da gravidade in concreto, de outro giro, a sua gravidade é comprovada notadamente pelo alto prejuízo gerado às agências vitimadas, e sem esquecer o dano patrimonial causado pelo arrombamento, corte dos cofres e, até mesmo, a reestruturação do prédio nas situações que envolvem explosões".

O suspeito foi encaminhado para audiência de custódia, nesta quarta-feira, 30 de maio. Ele responderá por furto qualificado.





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