Comerciantes e forças policiais debatem segurança no centro de Cuiabá
Representantes do Sindicato das Óticas e comerciantes do setor de confecções se reuniram com gestores da Segurança Pública para discutir a melhoria no policiamento na área central de Cuiabá e Várzea Grande, e reduzir os roubos e furtos nos comércios. O encontro foi realizado na tarde de quarta-feira (25.07) na sala de crise da Secretaria de Estado e Segurança Pública (Sesp).
O 1º Batalhão da Polícia Militar já realiza diariamente patrulhamentos preventivos na área comercial, mas além do policiamento diário, também é executada a Operação Saturação.
“Temos operações durante o dia para fazer abordagem e checagem em pessoas suspeitas na área central e agora também na madrugada, principalmente entre 2h e 4h. Já obtivemos frutos positivos desse trabalho, praticamente zerou os furtos em comércios no horário noturno”, afirma o comandante do 1º Batalhão, tenente-coronel Fábio Bastos.
Membro do Sindicato das Óticas e integrante do Conselho Comunitário de Segurança Pública (Conseg) Dulce Resende parabenizou o trabalho realizado pelas forças de segurança. “É satisfatório ver que as autoridades estão ouvindo o segmento e tentando dar o melhor encaminhamento possível. Essa nova operação noturna diminuiu os roubos na região central”, diz representante do sindicato.
Para o secretário de Estado e Segurança Pública, Gustavo Garcia, esse contato com os representantes é fundamental para o trabalho da segurança. “Primeiramente nós contamos com a sociedade civil organizada para identificar as nossas vulnerabilidades, nossas fragilidades, para construir uma segurança pública mais eficiente. Nós entendemos que a melhor forma de construir um planejamento estratégico para a segurança pública é por meio do diálogo com a sociedade”.
Problema Social
Segundo o presidente do Conseg Central, Gerson Luiz, é preciso um trabalho em conjunto para que o trabalho aconteça com efetividade. “Houve uma evolução na segurança no centro de Cuiabá, depois do combinado entre as policias civil e militar, porém ainda falta alguns atores para que a gente possa montar todo o grupo, para fazer um trabalho mais efetivo”.