Rui Prado diz que Fávaro usou o Governo para se promover
Candidato a vice-governador na coligação do governador Pedro Taques (PSDB), Rui Prado (PSDB) voltou a rebater os ataques do ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD). O tucano disse que Fávaro apenas usou o governo para se promover e lembrou que o papel de um vice é ajudar no bom andamento da gestão.
Rui Prado está reagindo aos reiterados ataques que Fávaro tem feito a Pedro Taques e à coligação Mato Grosso Segue em Frente. “Ele estava no governo até este ano de 2018. O papel do vice é ajudar na gestão. Quando era conveniente, o governo era bom, quando não era mais conveniente a ele, a gestão passou a ser ruim. Se não concordava, deveria ter exposto isso e não usar o governo por tanto tempo. As pessoas enxergam essa incoerência”, disse Rui Prado.
O ex-vice-governador questionou na semana passada o fato de Rui Prado ter sido candidato a senador em 2014 numa coligação adversária a de Pedro Taques. Ex-presidente da Famato e liderança do agronegócio, Prado já afirmou que está filiado ao PSDB e que reconhece as realizações feitas na gestão tucana e por isso o governo merece continuidade.
“Desde que me filiei ao PSDB, comecei a acompanhar a gestão do Pedro mais de perto, e percebi que temos em comum valores como honestidade, firmeza e companheirismo. Eu ingressei na política pelas mãos do saudoso deputado Homero Pereira, grande liderança do agro e da política, que inclusive me chamou para o PSD na época. Todos sabem a forma como Pedro Taques pegou o Estado, completamente dilapidado pelo grupo do MDB, que inclusive está com Mauro e Fávaro. Esta gestão fez muito diante dessa realidade e diante da maior crise que se abateu sobre nosso país. Tenho grande respeito e amizade por Marcelo Duarte, Nilson Leitão, Glauber Silveira e tantos outros deste grupo. Quem me conhece sabe da minha coerência e lealdade. Nunca fui oportunista. Em relação ao Fávaro, infelizmente não se ouve a mesma coisa.”
Fávaro ainda disse que Prado foi escolhido por falta de opção, referindo-se ao fato de ser o que se denomina “chapa pura”, ou seja, candidato a governador e vice do mesmo partido, no caso o PSDB. Prado relembra que Dante e Rogério Salles eram chapa pura do PSDB quando venceram as eleições em 1998 e fizeram uma grande gestão. "Diga-se de passagem, eles venceram uma coligação formada por DEM e MDB”.