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JUSTIÇA
Quarta - 22 de Agosto de 2018 às 17:50
Por: Redação TA c/ TJ-MT

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Há menos de um mês para entrar em funcionamento, o Processo Judiciário Eletrônico (PJe) 2.0 agrada cada vez mais usuários pela “agilidade e celeridade” que dará à prestação jurisdicional. Como a corregedora-geral do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, que aprovou a nova versão e recomenda aos colegas do Judiciário que acessem o manual da nova ferramenta que será disponibilizada.

“De início, o PJe na versão anterior causava uma certa dificuldade ao usuário, advogados e mesmo aos magistrados”, lembrou a desembargadora ao destacar ainda a melhoria e facilidades de trabalho com o processo eletrônico agora, que permite a inserção de toda a documentação num prazo muito mais rápido, agilizando para o juízo, às partes e aos próprios advogados.

A corregedora-geral reconheceu que o investimento que o TJMT fez na instalação do novo PJe, nesta gestão do presidente Rui Ramos Ribeiro, “vai garantir ao cidadão aquilo que ele busca no Poder Judiciário: que é a prestação jurisdicional”. O que, segundo ela, a versão 2.0 melhorou muito. “Nós temos observado que a tecnologia, o avanço da tecnologia, tem facilitado o nosso trabalho”, contou.

Inclusive a desembargadora começa a admitir que o processo físico deve mesmo ficar na história: “no processo físico, você ingressa com a ação e distribuía, autuava aquele monte de papeis e isso dificultava um pouco. Com o Processo Eletrônico há uma agilidade, uma celeridade, e isso é o que importa, que nós tenhamos sempre uma prestação jurisdicional célere, prestada de uma forma que satisfaça o cidadão”.

Ela ainda lembrou que in loco já conheceu a realidade de quase 90% dos fóruns das 79 Comarcas de Mato Grosso e que em muitos deles os espaços físicos se tornaram insuficientes para acomodar o número de processos que tinham. Algumas recorreram à contratação de containers para arquivar esses documentos, situação que deve ser diferente com a vinda do PJe, segundo a corregedora.

A facilidade de verificar, em tempo recorde, o número de processo que aguardam para ser sentenciados, que pelo PJe 2.0 é possível. A magistrada que defendeu que o instrumento é mais ágil e melhor por oferecer resultados mais seguros, “e essa segurança jurídica para o cidadão é muito importante”, concluiu.

Manual - Servidores da Coordenadoria de Segurança da Informação (CTI) do TJMT já desenvolvem um manual com orientações sobre o PJe aos usuários que fazem uso da ferramenta. O material ficará disponível no próprio site de trabalho da nova versão.





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