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POLÍTICA
Domingo - 02 de Setembro de 2018 às 10:35
Por: Gazeta Digital

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Otmar de Oliveira/A Gazeta
Paulo Borges
Paulo Borges

Presidente do PSDB em Mato Grosso, Paulo Borges apontou “contradições” no discurso da candidata ao Senado Selma Arruda (PSL) e afirmou que a ex-aliada já tinha a intenção de se distanciar dos tucanos para se alinhar ao “discurso radical” do candidato à presidência do PSL, Jair Bolsonaro. Segundo Borges, a afirmação da ex-juíza de que o motivo seria a forma como foi dividido o tempo de propaganda eleitoral foi apenas uma desculpa para “o tiro não sair pela culatra”.

A reação dos tucanos ocorreu horas depois do anúncio de Selma. Em nota, Paulo Borges disse que “sempre que teve a oportunidade”, Selma “traía politicamente todos os companheiros”. Afirmou ainda que a ex-juíza se mostrou “oportunista” ao dizer que as notícias de uma delação envolvendo tucanos seriam um dos motivos para o rompimento.

“A juíza desse caso era ela e ela já deu várias entrevistas dizendo que nunca encontrou fatos que incriminassem o governador [Pedro Taques] e o Nilson [Leitão]. Pelo visto, enquanto lhe convinha, eles eram inocentes, quando não lhe convém, são culpados. Assim, coloca em dúvida todo o período em que foi juíza”, disse.

Presidente do PSL no Estado, o deputado federal Victório Galli, que não estava presente na coletiva de Selma Arruda, disse que só tratará desse assunto na próxima segunda-feira (3). “Isso é ruim para a coligação, mas é um direito dela”.

Galli afirmou que chegou a pedir para Selma esperar que ele retornasse à Capital para tomar uma decisão em conjunto. “Mas ela decidiu fazer isso hoje [ontem] e, como estou fora de Cuiabá, não pude ir”.
Vice-presidente do PSL, Nelson Barbudo criticou a ausência de Galli. “Achei um tanta quanto deselegante nosso presidente não acompanhar nossa candidata numa hora como essa”.





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