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POLÍTICA
Domingo - 17 de Fevereiro de 2019 às 22:20
Por: Poder 360

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© Reprodução Os filhos do presidente (da esq. para a dir.): Carlos, Flávio e Eduardo
© Reprodução Os filhos do presidente (da esq. para a dir.): Carlos, Flávio e Eduardo

Os filhos do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), pretendem criar 1 novo partido, que seria uma reedição da antiga UDN (União Democrática Nacional).

A informação foi publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo e confirmada pelo Poder360. No entanto, essa operação não deve ser concluída no meio do processo de tramitação da reforma da Previdência, pois poderia atrapalhar a necessidade de aprovar o projeto.

A UDN era 1 partido de centro-direita, anti-getulista, que apoiou o golpe de 1964, mas foi extinto durante o regime militar. Manteve o 2º lugar na Câmara dos Deputados até 1962. Seu principal adversário era o PSD (Partido Social Democrático), de representação majoritária no Congresso –o PSD foi refundado em 2011.

A nova sigla seria responsável pelo projeto político de aglutinar lideranças da direita nacional que se identificam com o liberalismo econômico e com a pauta nacionalista e conservadora, defendida pelos Bolsonaros.

Nas eleições de 2018, a UDN, ainda em formação e sem registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), foi 1 dos partidos sondados por interlocutores de Jair Bolsonaro para a disputa pela Presidência.

De acordo com o TSE, o novo partido é 1 dos 75 em fase de criação e está em processo de homologação.

CRISE NO PSL

O atual partido dos Bolsonaros é o PSL, que está sob suspeita de desviar verba pública nas eleições de 2018 por meio de candidaturas laranjas. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, determinou a investigação do caso.

O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, está no centro da crise que envolve as candidaturas laranjas no partido. O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) chamou o ministro de mentirosoapós Bebianno dizer que conversou com Bolsonaro sobre o caso. O presidente endossou o filho.

Na próxima 2ª feira (18.fev.2019), Bebianno, que foi xingado pelo presidente, deve ser demitido.





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