Após condenação, Galli é exonerado de governo Bolsonaro
Condenado recentemente a pagar R$ 100 mil por ofensas à população LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexos), o ex-deputado federal Victório Galli (PSL) foi exonerado do cargo de assessor especial da Presidência. A demissão foi publicada no Diário Oficial da União que circula nesta segunda-feira (10).
Junto com Galli, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni exonerou outros dois assessores especiais da Presidência que atuam na Câmara de Deputados. Segundo a publicação, o ex-deputado solicitou a demissão, mas não esclarece os motivos.
A última polêmica em que Galli participou foi o pedido para Justiça gratuita no processo de homofobia ao qual foi condenado. O pedido foi negado pela desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, pois na Casa Civil Victório recebia salário de R$ 16,9 mil.
Mesmo com as polêmicas, Galli está entre os cotados para representar o PSL na disputa pela prefeitura de Cuiabá nas eleições de 2020. A decisão ainda não foi fechada pelo partido, porém, nos bastidores, o nome do pastor tem bastante apoio, pois nas últimas eleições ele teve mais de 12 mil votos na Capital como candidato a deputado federal.