Votação da Previdência fica para quarta e cronograma do governo sofre atraso
Com o objetivo de votar a reforma da Previdência em primeiro turno, ainda na terça-feira (9/7), Rodrigo Maia (DEM-RJ) abriu a sessão do Plenário pouco antes das 17h (veja acima). A demora para iniciar os debates, o que só ocorreu por volta das 20h40, e uma proposta de obstrução apresentada pela oposição inviabilizaram o objetivo do o presidente da Câmara, que no fim da noite tomou a decisão de deixar a votação para a quarta-feira (10/7).
A expectativa otimista é a de que a discussão só acabe na tarde de sábado (13/7), após a votação do texto e dos destaques em primeiro e segundo turnos. Mas o cronograma do governo, que previa a aprovação do texto-base na terça-feira, fica atrasado. O esforço de Maia é para que o texto seja votado antes do recesso parlamentar, marcado para começar em 18 de julho.
Para ser aprovada, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 precisa de 308 votos favoráveis — ou seja, apoio de três quintos dos 513 deputados —, em dois turnos. Se for aprovada, passará ainda pela avaliação dos senadores, após julho. O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que deixou o cargo para votar pelo texto, garantiu que há mais de 330 parlamentares favoráveis.
Por:Alessandra Azevedo; Hamilton Ferrari