Eleição promove dança das cadeiras de deputados
Aguarda-se ainda a possibilidade de assumir o mandato de deputado estadual Jajah Neves (PDT), que nas eleições se coligou com o PSDB que deverá abrir espaço para contemplar o apresentador de televisão e uma das pessoas próximas do governador Pedro Taques, que foi eleito pelo PDT, mas trocou de partido e migrou para o PSDB.
O peemedebista Silvano Amaral já sinalizou que vai se licenciar para que o petista Altir Peruzzo, ex-prefeito de Juína, também assuma o mandato de deputado estadual. Este acordo foi costurado em Brasília, aproximando ainda mais o PMDB e o PT em Mato Grosso, já que depois de 24 anos ou seis legislaturas esta é a primeira vez que o PT não tem um deputado estadual, em que pese, no entendimento do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, a vaga na Assembleia Legislativa hoje ocupada por Peri Taborelli (PV) pertencer a Valdir Mendes Barranco (PT), que tenta sem sucesso assumir o mandato.
Já na Câmara Federal, o entendimento do PT e PMDB que não é crítico como na esfera nacional e deverá assumir o ex-prefeito de Rondonópolis e ex-deputado estadual por cinco mandatos Jota Barreto (PR), que permanecerá durante todo o ano de 2016 no exercício do mandato de deputado federal. Para que Barreto assuma existiria um entendimento dos três deputados federais eleitos pela sua coligação, o petista Ságuas Moraes, o peemedebista Carlos Bezerra e Valtenir Pereira, eleito pelo Pros, mas hoje filiado ao Partido da Mulher Brasileira.
Este entendimento teria também repercussões nas eleições municipais de Rondonópolis e em vários municípios da prospera região sul de Mato Grosso, onde J. Barreto foi um dos mais bem votados, ficando de fora de uma vaga na Câmara Federal por causa do cálculo do quociente eleitoral.
Os demais deputados federais são Nilson Leitão (PSDB), Adilton Sachetti e Fábio Garcia, ambos do PSB, Victorio Galli (PSC) e Ezequiel Fonseca, este último do PP, que abriu vaga para o médico e ex-deputado federal José Augusto Curvo, mais conhecido como Tampinha, presidente do PDT de Cuiabá. Pelo entendimento, Tampinha tem chances de permanecer neste ano como deputado federal. Ele ocupou, na década de 90, o cargo de vereador por Cuiabá e depois cumpriu mandato de deputado federal.