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SEGURANÇA
Quarta - 17 de Agosto de 2016 às 16:41
Por: Redação TA c/ Gcom - MT

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Foto: PJC-MT
A Gerência de Operações Especiais (GOE) da Polícia Judiciária Civil (PJC) iniciou, nesta semana, o 1º Estágio de Técnicas Policiais para habilitar operadores que irão compor o Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra).

Uma turma de 12 policiais civis (11 investigadores e um escrivão) pertencentes à regional de Alta Floresta está sendo capacitada para atuar na unidade, que será instalada para o pronto emprego de ocorrências complexas no polo.

O curso começou na segunda-feira (15.08) e segue até o próximo sábado (20.08). O foco é nivelar o conhecimento, preparando os investigadores que atuarão na unidade.

No treinamento, ministrado por instrutores do GOE e dois policiais da regional de Alta Floresta, o policial recebe técnicas para uso de submetralhadora ponto 40; carabinas 5.56; pistola 40 e espingarda 12; entrada tática em ambientes confinados (CQB); reação contra emboscada; sobrevivência policial; técnicas não letais de uso diferenciado da força; gerenciamento de crise e atendimento pré-hospitalar.

O delegado do Goe, Ramiro Mathias Ribeiro Queiroz, disse que o estágio de operador do Garra tem 60 horas e deverá preparar o policial para atendimento das ocorrências de alto risco na região. “Poderá prestar apoio para outras regionais dentro do padrão que estamos preparando esses policiais”, afirmou.

O chefe de operações da GOE e instrutor, investigador Edcarlos da Silva Campos, informou que o curso é realizado em vários pontos de Alta Floresta, como o stand de tiros da Polícia Militar, para as instruções de tiro, e sala de uma escola para as aulas teóricas. São 60 horas, com aulas realizadas de manhã, à tarde e à noite.

“Esse curso não é para qualquer policial. Antes foi feita uma seleção com teste de aptidão física, e agora o treinamento. O policial precisa estar preparado fisicamente e psicologicamente”, disse.

O delegado regional de Alta Floresta, Rodrigo Bastos, informou que na localidade o Garra será coordenado pelo delegado Carlos Francisco de Morais, que também ministra aulas no curso. “Esse grupo será usado no ostensivo do dia-a-dia, nas operações policiais e também nas investigações”, explicou Bastos.

O regional ressaltou a necessidade do grupo especial na região devido aos conflitos agrários, ambientais relacionados a garimpos, em que há pessoas armadas, e também aos roubos a bancos e explosões de caixas eletrônicos. “Temos essas questões que precisamos deslocar rapidamente um grupo especializado para atuação”, finalizou.

Repressão

O Garra está vinculado à GOE, da Diretoria de Atividades Especiais (DAE), e será empregado em ações de repressão à criminalidade. O atendimento terá foco, principalmente, no roubo, sequestro em andamento, e outros crimes graves ou de repercussão que lhe forem demandados, na região metropolitana e interior de Mato Grosso.

A diretora de Atividades Especiais, Maria Alice Barros Martins Amorim, destacou que o processo de implantação do Garra obedece uma série de procedimentos, dentro de uma doutrina própria. O grupo terá armamento especial, uniforme diferenciado da GOE e viaturas caracterizadas.

“Estamos capacitando para instalar os grupos em oito regionais, inicialmente em Alta Floresta e, posteriormente, em Sinop, Rondonópolis, Barra do Garças e Cuiabá”, declarou.

 





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