Veja os principais pontos do discurso de Bolsonaro na ONU
Em seu primeiro discurso abrindo uma Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro falou sobre temas como preservação da Amazônia, soberania, socialismo, política externa, indígenas, Mercosul e economia, entre outros.
Ao todo, Bolsonaro falou cerca de 2,8 mil palavras. O termo mais usado foi "Brasil", com 32 ocorrências. "Liberdade" apareceu dez vezes, inclusive associada a outras, como "religiosa" e "econômica".
Destacaram-se, ainda, "índios/indígenas" (12 vezes), "Amazônia" (6), "mídia" (5), "socialismo" (5), "ideologia" (5), "democracia" (5), "direitos humanos" (4), , "Deus" (4), "soberania" (4), "Venezuela" (4), "ditadura venezuelana" (1 vez) e "ditadura cubana" (2).
Veja os principais pontos:
- Presidente diz que Amazônia permanece "praticamente intocada"
- Diz que "um ou outro país" se portou "de forma colonialista" devido às queimadas na Amazônia e questionou a soberania do Brasil
- Afirma que o país não vai aumentar para 20% as áreas demarcadas como terra indígena
- Critica líderes indígenas como o Cacique Raoni, "que são usados como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia".
- Cita a indígena Ysany Kalapalo, que não é reconhecida como representante dos povos tradicionais.
- Critica o socialismo da Venezuela e Cuba e o Foro de São Paulo, organização que ele chama de "criminosa"
- Diz que se empenha para que outros países da América do Sul não experimentem o "nefasto regime" da Venezuela.
- Menciona os acordos firmados entre o Mercosul e a União Europeia e entre o Mercosul e a Área Europeia de Livre Comércio.
- Diz que o país está abrindo a economia e apostando em concessões e privatizações.
- Reafirma seu compromisso com os "mais altos padrões de direitos humanos, com a defesa da democracia e da liberdade, de expressão, religiosa e de imprensa"
- Critica "presidentes socialistas" que desviaram dinheiro e compraram "parte da mídia e do parlamento"
- Menciona o ministro Sergio Moro, responsável por julgar e punir seus antecessores com "patriotismo, perseverança e coragem".
- Condena a perseguição religiosa e diz que o Brasil está pronto para colaborar para a proteção dos oprimidos.