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POLÍTICA
Quarta - 17 de Agosto de 2016 às 13:25
Por: Redação TA c/ Gcom - MT

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Foto por: Rafaella Zanol/Gcom-MT
Taques e outros governadores cobraram recursos para os Estados em reunião no Senado e também no Palácio do Planalto.
Taques e outros governadores cobraram recursos para os Estados em reunião no Senado e também no Palácio do Planalto.
O governador Pedro Taques reivindicou do presidente interino Michel Temer mais recursos para Mato Grosso, durante reunião na terça-feira (16.08) no Palácio do Planalto, em Brasília.

Taques tem feito frequentes visitas à capital federal em busca de saídas para o desequilíbrio fiscal em que o Estado se encontra. Ontem, ele e outros governadores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste brasileiro se reuniram com o presidente do Senado, Renan Calheiros e, em seguida, com Temer.

Na reunião, Taques pediu mais uma vez que o pagamento do Auxílio Financeiro às Exportações (FEX 2016) seja pago ainda este ano. Como maior exportador brasileiro, Mato Grosso tem direito a maior fatia do FEX e o pagamento deste ano, em torno de R$ 400 milhões, ainda não tem sequer previsão de repasse.

Além do FEX, Taques também pediu, junto aos demais governadores, tratamento diferenciado para estes estados em operações de crédito, assim como condições diferenciadas para pagamento da dívida com a União. Os governadores também defendem a liberação para os estados tomarem empréstimos, tendo com a União como avalista.

“Apesar da aprovação do projeto de lei que trata da renegociação das dívidas estaduais com a União, a situação econômica do Norte, Nordeste e Centro-Oeste é muito difícil e somos os maiores responsáveis, devido à nossa produção, por manter a economia brasileira de pé.

Estamos tendo dificuldades para manter o básico funcionando. Não temos nem previsão de investimentos. Precisamos do auxílio do Governo Federal para superarmos este momento”, afirmou Taques.

De acordo com o governador, Michel Temer foi receptivo e pediu prazo para analisar a pauta dos governadores. “Temer mostrou preocupação com o assunto e avisou que o Governo está atento às questões de solvência das unidades da Federação”, disse.

Segundo a assessoria de imprensa do Planalto, o presidente interino pedirá que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, estude o assunto.

Além de Pedro Taques, participaram os senadores por Mato Grosso José Medeiros e Cidinho Santos, os governadores Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal), Simão Jatene (Pará), Camilo Santana (Ceará), Renan Calheiros Filho (Alagoas), Rui Costa (Bahia), Marcelo Miranda (Tocantins), Marconi Perillo (Goiás), Tião Viana (Acre) e Wellington Dias (Piauí), além do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros.

Medidas

Várias medidas foram tomadas pelo governador Pedro Taques para solucionar o desequilíbrio fiscal em Mato Grosso e, principalmente, manter a folha de pagamento dos servidores em dia, prioridade da gestão estadual.

Nesta quarta-feira (17.08), um pacote com 10 ações para conter a crise e retomar o equilíbrio econômico foi apresentado pelo secretário de Estado de Fazenda, Seneri Paludo, em entrevista coletiva à imprensa.

Em 2015, tão logo assumiu o Governo, Taques oficializou uma reforma administrativa que reduziu os gastos do Executivo em aproximadamente 25%. Uma nova reforma está em andamento e em breve será levada ao crivo da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

“O objetivo é enxugar a máquina ainda mais, reduzindo gastos de custeio. Apesar de toda a crise nacional, em que pelo menos 15 estados estão com salários atrasados, nossa prioridade é manter a dignidade do nosso servidor. Tudo o que estamos fazendo é para que o salário continue em dia e os serviços à sociedade não sejam prejudicados”, ressaltou Pedro Taques.

 





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