Arrocho no salário dos servidores do executivo favorecem Marajás
O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Púbico de Mato Grosso questiona a política de corte de gastos do governo Mauro Mendes, ressaltando maquiagem nos resultados apresentados pelo governo. Na sessão plenária de quinta-feira (05.03), na Assembleia Legislativa, a equipe do governo expôs os resultados das metas fiscais do governo. Segundo os dados, o governo reduziu os chamados gastos da administração pública. Contudo, não se pode esquecer o calote no salário dos servidores do executivo estadual.
O presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, lembra que o governo, com apoio da maioria parlamentar na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), implementou o pacote de maldades (2019), em que suspendeu o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e das leis de carreira do executivo - na Educação, descumpriu a Lei 510/2013 (Dobra do Poder de Compra). “Dessa forma é fácil ‘cortar gastos “, disse o presidente, ao reafirmar que a gestão Mauro Mendes arrocha os/as trabalhadores/as e toda a sociedade, porém concede isenção se impostos aos grandes empresários do agronegócio.
Valdeir reforça o fato da gestão Mauro Mendes reduzir o orçamento público precarizando os serviços ofertados à população. Na educação, reduziu as matrículas na rede estadual repassando os estudantes para os municípios; cortou o número de profissionais nas escolas, superlotando as salas de aula e sobrecarregando os trabalhadores da educação. E, ainda, por meio de portarias cancela o direito a licenças. Além disso, em breve aumentará o caixa do estado confiscando aposentados, com a nova Reforma da Previdência.
A política de corte de gastos é ainda mais equivocada quando se destacam os legisladores estaduais. Em notícia divulgada na mídia nacional, a partir de denúncia feita pelo Observatório Social (organização social), a Assembleia Legislativa aprovou em caráter de urgência, o aumento dos salários no Tribunal de Contas do Estado.