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POLÍTICA
Quinta - 16 de Abril de 2020 às 16:53
Por: ESTADÃO

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© Dida Sampaio/Estadão - O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta
© Dida Sampaio/Estadão - O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta

Estadão Depois de confirmada a demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta quinta-feira, dia 16, em meio à pandemia do novo coronavírus, as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro registraram panelaços contrários à saída do titular da pasta.

Na capital paulista, houve manifestação pelo menos nos bairros Bela Vista, Vila Madalena, Praça Roosevelt, Bela Vista, Barra Funda e Pinheiros. Foram registrados também alguns gritos no bairro Jardins. No Rio, houve panelaço e gritos de protesto em Copacabana, Botafogo, Cosme Velho, Flamengo, Glória, Laranjeiras e Santa Teresa. Entre os xingamentos, houve quem chamou o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) de "genocida". Alguns poucos manifestantes gritaram em apoio a Bolsonaro.

Desde o início da pandemia, houve panelaços quase que diários dirigidos contra o presidente. No entanto, eles em geral ocorreram às 20h30. Já a manifestação frente ao descontentamento com queda de Mandeta aconteceu por volta das 16h30, logo depois de o médico comunicar sua demissão pelo Twitter.

Henrique Mandetta@lhmandetta
Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde.
Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e

230 mil15:17 - 16 de abr de 2020
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O cargo será agora assumido pelo oncologista Nelson Teich, que se reuniu com Bolsonaro pela manhã. O médico foi consultor da área de saúde na campanha de Jair Bolsonaro, em 2018, e é fundador do Instituto COI, que realiza pesquisas sobre câncer.

Em seu currículo, o oncologista também registra ter atuado como consultor do secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Denizar Vianna, entre setembro do ano passado e março deste ano. Teich e Vianna foram sócios no Midi Instituto de Educação e Pesquisa, empresa fechada em fevereiro de 2019.





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