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Crianças da comunidade do Piraim frequentarão escola em Poconé
Treze crianças e adolescentes da comunidade Ilha do Piraim, no município de Barão de Melgaço, que estão fora das salas de aula deverão estudar em Poconé em 2016. A decisão foi tomada na terça-feira (12.01) durante encontro entre os representantes da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e dos municípios de Barão de Melgaço e Poconé e o magistrado do Juizado Especial Itinerante, Edson Dias Reis – que acompanha o caso.
Após levantamento sobre o número de crianças em idade escolar, realizado pela secretaria municipal de Educação de Barão de Melgaço e apresentado no encontro, a construção da unidade escolar anexa anunciada pela Seduc, em dezembro, foi adiada, por enquanto. Também foram analisadas questões como a qualidade do ensino que seria oferecido e a falta de professores para atuar na escola.
A unidade, contendo sala de aula, banheiros, copa e cozinha, seria construída em um terreno cedido em regime de comodato por um morador da comunidade, com cerca de 400 m². A obra seguiria um modelo de projeto inovador termoacústico implantado pela Seduc, de rápida construção, com estrutura pré-moldada.
Com o acordo, para realizar o atendimento aos jovens, caberá ao município de Barão de Melgaço realizar o transporte escolar fluvial da Ilha até o Porto Cercado. A partir daí até a escola na zona urbana de Poconé fica a cargo deste município, e vice-versa. “A Seduc fará os repasses dos recursos do transporte escolar, conforme convênio firmados com as prefeituras, com as devidas contrapartidas das prefeituras”, explicou o secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto Filho, destacando que a pasta irá estudar o aumento do valor do repasse por quilômetro rodado, tendo em vista que as diversidades encontradas e dificuldades dos municípios em arcar com os custos.
Também está a cargo das prefeituras dos dois municípios o levantamento das linhas que serão percorridas e dos custos com este transporte, em parceria com a Superintendência de Acompanhamento e Monitoramento da Estrutura Escolar da Seduc.
A prefeita de Poconé, Nilce Mary Leite, e a secretária municipal de Educação de Barão de Melgaço, Vera Lúcia Dias Moreno, declararam que a decisão contempla os anseios de ambos os municípios e da comunidade. “Graças à parceria, encontramos o caminho para atender ao anseio, já que como educadores nosso objetivo é colocar as crianças na escola. As famílias vão ficar satisfeitas e o governo prova o compromisso com a educação”, frisou Vera Lúcia.
Atendimento futuro
Também foi apontada a necessidade da prefeitura de Barão de Melgaço realizar o levantamento de possíveis alunos a serem atendidos em outras localidades ainda não pesquisadas. É o caso dos ribeirinhos que estão instalados acima da ilha do Piraim, no Rio Cuiabá, até a altura da comunidade “Boca do Sapé”.
Além disso, no final do primeiro semestre do ano letivo os representantes dos municípios e da Seduc farão a avaliação do atendimento às crianças. Serão analisadas as possibilidades da continuidade dos transportes escolar fluvial e terrestre de alunos do ensino fundamental e pré-escola, bem como a retomada do projeto para a realização da obra de construção da unidade escolar anexa.
De acordo com o juiz Edson Dias Reis, o problema vinha se arrastando há anos e a indicação de uma solução deixam todos mais tranquilos. “Tivemos a oportunidade de aproximar os representantes de cada setor, visitarmos a comunidade, verificarmos in loco a necessidade da comunidade e levantarmos as possibilidades. Chegamos, hoje, à conclusão que seria mais viável o deslocamento das crianças, mas vamos continuar acompanhando o caso”, destacou.
Para o juiz é uma alegria saber que crianças que estavam sem estudos, vendo seus sonhos se desfazerem, tendo a oportunidade de frequentar às salas de aula, com perspectivas de um futuro melhor para si e suas famílias.
Após levantamento sobre o número de crianças em idade escolar, realizado pela secretaria municipal de Educação de Barão de Melgaço e apresentado no encontro, a construção da unidade escolar anexa anunciada pela Seduc, em dezembro, foi adiada, por enquanto. Também foram analisadas questões como a qualidade do ensino que seria oferecido e a falta de professores para atuar na escola.
A unidade, contendo sala de aula, banheiros, copa e cozinha, seria construída em um terreno cedido em regime de comodato por um morador da comunidade, com cerca de 400 m². A obra seguiria um modelo de projeto inovador termoacústico implantado pela Seduc, de rápida construção, com estrutura pré-moldada.
Com o acordo, para realizar o atendimento aos jovens, caberá ao município de Barão de Melgaço realizar o transporte escolar fluvial da Ilha até o Porto Cercado. A partir daí até a escola na zona urbana de Poconé fica a cargo deste município, e vice-versa. “A Seduc fará os repasses dos recursos do transporte escolar, conforme convênio firmados com as prefeituras, com as devidas contrapartidas das prefeituras”, explicou o secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto Filho, destacando que a pasta irá estudar o aumento do valor do repasse por quilômetro rodado, tendo em vista que as diversidades encontradas e dificuldades dos municípios em arcar com os custos.
Também está a cargo das prefeituras dos dois municípios o levantamento das linhas que serão percorridas e dos custos com este transporte, em parceria com a Superintendência de Acompanhamento e Monitoramento da Estrutura Escolar da Seduc.
A prefeita de Poconé, Nilce Mary Leite, e a secretária municipal de Educação de Barão de Melgaço, Vera Lúcia Dias Moreno, declararam que a decisão contempla os anseios de ambos os municípios e da comunidade. “Graças à parceria, encontramos o caminho para atender ao anseio, já que como educadores nosso objetivo é colocar as crianças na escola. As famílias vão ficar satisfeitas e o governo prova o compromisso com a educação”, frisou Vera Lúcia.
Atendimento futuro
Também foi apontada a necessidade da prefeitura de Barão de Melgaço realizar o levantamento de possíveis alunos a serem atendidos em outras localidades ainda não pesquisadas. É o caso dos ribeirinhos que estão instalados acima da ilha do Piraim, no Rio Cuiabá, até a altura da comunidade “Boca do Sapé”.
Além disso, no final do primeiro semestre do ano letivo os representantes dos municípios e da Seduc farão a avaliação do atendimento às crianças. Serão analisadas as possibilidades da continuidade dos transportes escolar fluvial e terrestre de alunos do ensino fundamental e pré-escola, bem como a retomada do projeto para a realização da obra de construção da unidade escolar anexa.
De acordo com o juiz Edson Dias Reis, o problema vinha se arrastando há anos e a indicação de uma solução deixam todos mais tranquilos. “Tivemos a oportunidade de aproximar os representantes de cada setor, visitarmos a comunidade, verificarmos in loco a necessidade da comunidade e levantarmos as possibilidades. Chegamos, hoje, à conclusão que seria mais viável o deslocamento das crianças, mas vamos continuar acompanhando o caso”, destacou.
Para o juiz é uma alegria saber que crianças que estavam sem estudos, vendo seus sonhos se desfazerem, tendo a oportunidade de frequentar às salas de aula, com perspectivas de um futuro melhor para si e suas famílias.
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