Várzea Grande imuniza 100% do rebanho bovino contra a febre aftosa
Como explica a secretária de Meio Ambiente, Helen Farias Ferreira, a pecuária de bovinos não é uma atividade forte em Várzea Grande, mas requer muita atenção, justamente pelo seu formato. “Essas propriedades são em sua maioria de pequeno porte e assentamentos e em campanhas de vacinação nossos técnicos têm de estar acompanhando, levando orientação e até cobrando dos criadores a efetivação da vacinação. É um trabalho sanitário e de fiscalização de porta em porta”.
O fiscal da Secretaria, que atua junto ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea/MT), Miguel Vital, conta que o período de vacinação foi de 1º a 30 de novembro e que nesse intervalo 99,77% do rebanho receberam a vacina. “Apenas um animal ficou fora. Fomos até a propriedade, multamos o proprietário e em seguida foi realizada a vacinação assistida, ou seja, o bovino foi vacinado na nossa presença. Esse cuidado é essencial para manutenção do status sanitário do Estado e para o Brasil que é um dos maiores exportadores de carne do mundo”.
Como pontua Vidal, concluir a cobertura vacinal do rebanho em pequenas propriedades é um grande desafio porque o pequeno criador não conta com estrutura de currais necessária ao manejo dos animais. Com o perfil de pequenos produtores, a média de bovinos por propriedades rurais, em Várzea Grande, é no máximo 100 cabeças, como acrescenta Vidal.
ALERTA – O fiscal chama à atenção para cuidados na aquisição de equinos. Como ele destaca somente neste ano seis animais foram sacrificados por causa da anemia infecciosa equina (AIE), uma doença viral crônica, sem cura e transmissível para outros cavalos. Vidal pontua que a incidência tem sido comum na Baixada Cuiabana e orienta para que os criadores, antes de adquirirem equinos, peçam o atestado para a anemia. “Uma vez contraída a doença, o animal segue para o isolamento, pois até o arreio pode contaminar outros cavalos, e em seguida é feito o sacrifício”.