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PECUÁRIA
Quarta - 16 de Dezembro de 2015 às 16:05
Por: Da Redação TA c/Assessoria

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 As projeções à produção da carne em Mato Grosso podem aumentar em 46,1% até 2025. Esses números têm como base o ano de 2014 e foram produzidos pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Aplicada (IMEA). Já os dados do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) apontam que, em 2014, o estado tinha 28,47 milhões de cabeça de gado.  

Com a finalidade de promover a carne de Mato Grosso, desenvolver pesquisas e tecnologias à produção de carcaças e melhoria na qualidade da carne e garantir o controle rigoroso na pesagem das carcaças e rastreabilidade da carne, o governo quer instituir o Serviço Social Autônomo, sem fins lucrativos, denominado Instituto Mato-Grossense da Carne (IMAC).

Para isso, o governo encaminhou à Assembleia Legislativa o projeto de lei 774/2015. A mensagem 89/2015 foi lida na sessão ordinária da última terça-feira (14).

“A relevância e a necessidade da proposta são inequívocas, uma vez que Mato Grosso tem o maior rebanho bovino do país e, para manter os bons índices e contribuir com o desenvolvimento da cadeia produtiva, é necessário aprimorar a atuação do Estado no setor”, diz trecho da justificativa da mensagem.

De acordo com a mensagem, com a melhoria da qualidade da carne, por intermédio de pesquisas para o desenvolvimento do padrão de qualidade, Mato Grosso poderá ter acesso a mercados consumidores que priorizam esta característica, não somente comercializando em larga escala como commodities, mas aumentando as receitas a toda cadeia produtiva.

O Instituto Mato-Grossense da Carne (IMAC) terá sede e foro em Cuiabá e duração por tempo indeterminado. A proposta define que o instituto pode criar filiais, sucursais e escritórios em outros municípios deste e de outros estados, no Distrito Federal e em outros países.

Na mesma matéria, o governo propõe a adoção do Sistema Eletrônico de Informação das Indústrias de Carne (SEIIC). Essa medida pode garantir melhor controle sobre a atividade dos frigoríficos, posto que os dados do sistema utilizado pelo IMAC serão compartilhados com os principais atores da cadeia produtiva da carne.

Com essa ferramenta, de acordo com o governo, os produtores terão controle rigoroso da produção comercializada. Já os frigoríficos podem garantir a matéria-prima com rastreamento confiável, aumentando a confiança do produtor nas empresas e, consequentemente, a possibilidade de novos negócios.





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