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POLÍTICA
Quarta - 16 de Dezembro de 2015 às 08:43
Por: Da Redação TA c/Assessoria

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 Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito das Organizações Sociais de Saúde (CPI das OSS), por intermédio do presidente, deputado Dr. Leonardo (PDT) e do relator, deputado Emanuel Pinheiro (PR), visitaram hoje (15), pela primeira vez, as instalações do Hospital Metropolitano de Várzea Grande “Lousite Ferreira Leite”. Munidos do relatório da equipe técnica da CPI, que constatou as irregularidades da unidade, os parlamentares inspecionaram as melhorias solicitadas no documento.

De imediato, os dois parlamentares foram a todos os setores observar como estão os atendimentos e aparelhagem da unidade hospitalar.
“Viemos analisar e acompanhar as melhorias solicitadas nas dependências do hospital pela equipe técnica da comissão. Percebemos algumas mudanças, como a ampliação dos leitos e rapidez no atendimento, mas ainda falta resolver o problema do CNPJ que está ligado à antiga administração”, lembrou Dr. Leonardo.

Atualmente, o Hospital Metropolitano de Várzea Grande conta com 58 leitos e 290 funcionários trabalhando na unidade, sendo que a equipe médica é terceirizada e não faz parte do total.
“Estamos trabalhando para colocar a casa em ordem, pois quando assumi a direção da unidade, havia vários problemas estruturais e, ainda, falta de equipamentos. É um trabalho a longo prazo que necessita de empenho de todos os poderes”, falou a diretora-geral do hospital, enfermeira Inês Souza Leite.

Porém, na opinião dos pacientes, a realidade de atendimento do hospital se confronta com a opinião da diretoria. Este é o caso do carreteiro José Campos, que aguarda há vários meses uma data para marcar uma cirurgia. “Hoje cheguei às cinco horas da manhã e até agora (10 horas) não fui atendido. Esse problema eu enfrento há quatro meses e nada melhora”, criticou ele, aguardando na sala de atendimento.

Mas não é somente o carreteiro que está na lista de espera para marcar cirurgia. A dona de casa Judith Batista da Silva vive o mesmo drama, com tempo de espera ainda maior. Ela frequenta o hospital há mais de um ano e ainda não tem um prazo determinado para realizar a operação.

“Estive aqui um ano atrás e depois, mensalmente, marcava presença no hospital, e nada de cirurgia. O pior de tudo isso é que nem medicada fui ainda”, afirmou ela, dizendo que espera pela operação no joelho para a implantação de uma prótese.

Para o deputado Emanuel Pinheiro, a situação do hospital de Várzea Grande é parecida com a das demais unidades hospitalares do estado, onde, segundo o parlamentar, faltam equipamentos, funcionários e contam com estrutura precária.

“Constatando algumas irregularidades no documento que a equipe técnica relatou, como, por exemplo, o atendimento precário, atraso de pagamentos e falta de funcionários. Depois dessa visita, podemos verificar que houve melhoras e, gradativamente, os problemas serão acompanhados de perto pela comissão”, observou Pinheiro.

Segundo o relator, a partir de março de 2016, o hospital estará com nova metodologia de atendimento e procedimento nas estruturas. “Pelo que observei na visita, entendo que o hospital necessita de mais 45 novos profissionais para atender a demanda de pacientes, pois muitos deles vêm do interior para serem medicados no Hospital Metropolitano”, concluiu ele.





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