EM MOMENTO DE PANDEMIA
Mato Grosso tem reajuste de 7,29% na conta de energia elétrica
Três distribuidoras do grupo Energisa tiveram seu reajuste tarifário aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na terça-feira, 22 de abril e que já passam a vigorar para as concessionárias de Sergipe, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
No reajuste foram incorporadas as medidas anunciadas pela agência para reduzir o impacto tarifário das distribuidoras. Confira abaixo os efeitos para cada companhia:
Energisa Sergipe
O efeito médio para os consumidores foi homologado em 8,90%, sendo de 9,43% para os consumidores de alta tensão e de 8,66% para os consumidores em baixa tensão. A Aneel destacou que os consumidores residenciais no subgrupo B1, o valor médio ficou em 8,33%.
Os componentes financeiros tiveram um impacto negativo de 4,03%, sendo que os itens que mais pesaram no componente foram a reversão do empréstimo da Conta-Covid, em -3,69% e o diferimento da Parcela B em - 3,62%. De forma geral, e adicional à Conta-Covid, as medidas para mitigação tarifária tiveram impacto de -7,64%.
Com isso, a tarifa residencial da Energisa Sergipe passou da 40ª para a 26ª posição no ranking de tarifas da agência, saindo de R$ 535,51/MWh para R$ 580,44/MWh.
Energisa MT
O reajuste médio para os consumidores da Energisa Mato Grosso foi estabelecido em 8,9%, sendo de 10,36 para os clientes atendidos na alta tensão e em 8,34%, para baixa tensão. Para o subgrupo B1, residencial, o percentual médio de reajuste ficou em 7,29%.
Com o percentual, as tarifas residenciais passam de R$ 636,28/MWh para R$ 683,5/MWh
Os componentes financeiros do reajuste tarifário anual da distribuidora tiveram efeito negativo de 12,95%, sendo os mecanismos de mitigação dos efeitos tarifários responsáveis por uma redução de 21,87% na componente. A maior redução ficou por conta da reversão do empréstimo da Conta-Covid, em -7,45% e do financeiro de Itaipu em -6,76%.
Energisa MS
Para os consumidores da Energisa Mato Grosso do Sul, o efeito médio foi definido em 8,9%, sendo de 10,69% para os atendidos em alta tensão, e de 8,27% para os clientes em baixa tensão. Já os consumidores do subgrupo residencial B1, terão um aumento 7,28%, nas contas de energia, passando a tarifa de R$ 654,2/MWh para R$ 693,64/MWh. Com isso, a empresa passa a ocupar o quarto lugar no ranking das tarifas da Aneel.
Em relação aos componentes financeiros, o percentual mitigado com as medidas da Aneel, sem considerar a reversão do empréstimo da Conta-Covid, que ficou negativo em 9,27%, totalizou uma redução de -6,2%. Destaca-se do pacote a redução de 2,26% pela atencipação do montante de ultrapassagem de demanda e excedente reativos, e de - 1,71% no reperfilamento da RBSE.