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POLÍTICA
Sábado - 05 de Junho de 2021 às 21:55
Por: Redação TA c/ Assessoria

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Vereadora Edna Sampaio (PT)
Vereadora Edna Sampaio (PT)

A vereadora Edna Sampaio (PT), de Cuiabá, ingressou com representação junto ao Ministério Público Federal em Mato Grosso (MPF-MT) pedindo punição aos autores dos ataques que circulam pelas redes sociais contra a vereadora Professora Graciele (PT), de Sinop, e proteção à vida da parlamentar.

Ela foi alvo de ameaças de bolsonaristas depois de ter sido apontada como uma das financiadoras da publicação de outdoors com críticas ao presidente Jair Bolsonaro, que foram instalados em Sinop no último dia 27.

As peças faziam parte de uma campanha pelo fim do governo Bolsonaro, realizada por entidades sindicais do setor da educação e outras organizações do movimento social. As peças enfatizavam os altos preços de alimentos e combustível e as mais de 460 mil mortes por covid-19 no Brasil.

Segundo a Adufmat (Associação de Docentes da UFMT), uma das entidades que está à frente da ação, seriam instalados 10 outdoors. Mas a empresa de mídia responsável não chegou a finalizar o serviço, pois cedeu a diversas ameaças de empresários e sojicultores donos dos terrenos onde são fixados os materiais.

Apoiadores do presidente divulgaram uma nota apócrifa com os dados da empresa e ameaças aos militantes de esquerda. Pelas redes sociais circularam mensagens ofensivas à parlamentar e o episódio ganhou destaque nacional.

A representação feita por Edna Sampaio foi encaminhada ao MPF-MT, à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e à Procuradoria da República de Sinop (MT).

Ela denuncia o risco à vida de Graciele e a perseguição pelo fato de ser opositora ao governo federal e ter proximidade com as entidades responsáveis pelo protesto.

“A vereadora passou a ser vítima de uma enxurrada de mensagens odientas, em grupos de WhatsApp, carregadas de discurso de ódio, caluniosas, injuriosas e ameaçadoras, dando a sensação, inclusive, de estar em risco sua integridade física”, diz um trecho do documento.

A representação aponta violação aos direitos humanos e ao Pacto sobre Direitos Civis e Políticos, que garante aos cidadãos o direito de não serem discriminados por sua opinião política.





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