Mato Grosso unifica ações em busca da redução da extrema pobreza
“O censo aponta que dobrou o número de homicídios envolvendo adolescentes, pelo menos 25 mortes por dia, e que a violência contra a mulher aumentou 21%. E para completar, não temos um mapa completo da violação dos direitos da pessoa”, observou o gestor, considerando estes fatores que apontam para a necessidade do poder público investir em ações integradas.
O gestor apontou ações que o Governo de Mato Grosso colocou em prática em 2015, a começar pelo modelo intersetorial de trabalhar programas e projetos. “Na nossa pasta, por exemplo, integramos as quatro secretarias adjuntas, que antes trabalhavam individualmente. Hoje nossas ações envolvem, obrigatoriamente, trabalho e emprego, assistência social, cidadania e sistêmica”.
E a partir desse novo modelo a Setas lançou o Emprega Rede, programa que envolve todas as pastas da secretaria no processo de inclusão do cidadão por meio da qualificação profissional e encaminhamento para o mercado de trabalho, incluindo atendimento psicossocial.
“O Emprega Rede já trabalha em parceria com a Educação e com Justiça e Direitos Humanos, e está desenvolvendo outros projetos com a Cultura e Agricultura Familiar”, apontou o gestor, entusiasmado resultados contabilizados neste primeiro ano de governo a partir deste olhar diferenciado para o cidadão.
Integrante da delegação de Mato Grosso na X Conferência Nacional de Assistência Social, realizada em Brasília, a convite do Fórum Nacional de Secretarias de Assistência Social (Fonseas), Arruda reconheceu que ainda é preciso melhorar os instrumentos de combate à extrema pobreza no Brasil, mas também analisou que Mato Grosso está no caminho certo e que tem muito a colaborar com o país.
“A extrema pobreza leva à violação de outros direitos e nosso governo sai na frente ao ter a capacidade de entender que, além de provocar a inclusão sócio produtiva, deve garantir a este público os seus direitos básicos”, concluiu o gestor.