Sesp amplia número de municípios que implementaram a Operação Lei Seca
Os moradores de Nova Mutum (240 km de Cuiabá) terão mais segurança ao transitar pela cidade. É que a prefeitura do município aderiu ao Termo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), por meio do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), para a realização da Operação Lei Seca. Até o momento, cinco municípios do interior já celebraram a parceria.
Nova Mutum deu o pontapé inicial na noite do último sábado (11.12), quando 41 motoristas foram abordados na operação e cinco deles acabaram presos em flagrante por embriaguez ao volante. Assim como as operações realizadas na Capital e em Várzea Grande, o modelo da operação no interior conta com as forças integradas da Polícia Militar, Polícia Civil e Ciretran, além de outras instituições de fiscalização municipal e do Ministério Público.
Conforme o secretário de Administração do município, Ildo Ademir Faccio, a adesão ocorreu por conta dos constantes acidentes de trânsito registrados envolvendo pessoas alcoolizadas na cidade. “Com essas operações, nós queremos educar os motoristas e evitar acidentes graves, e consequentemente, diminuir os custos que esses casos geram para a saúde pública”, destacou.
Para que o Procedimento Operacional Padrão (POP) da Lei Seca seja mantido em todas as operações desencadeadas no interior do Estado, antes de iniciar a primeira operação, os agentes de Nova Mutum passaram por uma capacitação, realizada pelo GGI, Batalhão de Trânsito da PM, a Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran) da PJC e a Gerência de Fiscalização do Detran.
A coordenadora do GGI, major PM Monalisa Furlan Toledo, chama a atenção dos gestores municipais para adesão desse projeto destacando os resultados positivos que podem ser alcançados. “Os municípios devem se atentar à problemática da violência no trânsito porque a operação possui caráter repressivo, mas age preventivamente evitando mortes e acidentes graves que trazem sérios prejuízos à sociedade", disse.
Ela também destacou que parte dos custos da operação é custeada pelo Estado. "Atualmente, está sendo possível realizar essas operações utilizando o efetivo das forças de segurança em seu horário de folga, com o pagamento de gratificação paga pelo Estado e prevista em lei, o que possibilita ainda um incremento do efetivo operacional, propiciando maior sensação de segurança à população”, ressaltou.
O primeiro município do interior a aderir a Operação Lei Seca, logo após Várzea Grande foi o de Sorriso, que realiza as ações preventivas desde novembro de 2020. Cáceres, Tangará da Serra e Barra do Garças já estão em processo de adesão à operação e a partir de 2022 devem iniciar as ações de fiscalização.
Os municípios que aderirem ao Termo de Cooperação do GGI receberão Kits Lei Seca, que incluem todos os itens necessários para a realização das operações como aparatos de sinalização, notebooks, mesas dobráveis e geradores portáteis a fim de dar suporte aos municípios para a realização das operações.