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POLÍTICA
Quinta - 03 de Dezembro de 2015 às 08:11
Por: Gazeta Digital

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 O governador Pedro Taques (PSDB) avaliou como positiva a abertura de impeachment contra a presidente da República Dilma Rousseff (PT). A decisão foi do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), que aceitou o requerimento para o afastamento apresentado por Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, e Miguel Reale Júnior.

Os dois juristas acusam a presidente de cometer as chamadas “pedaladas fiscais” no governo em 2015. A prática atrasa repasses a bancos públicos a fim de cumprir as metas parciais da previsão orçamentária.

Taques lembrou que quando atuou como senador sempre defendeu o afastamento da petista, enquanto muitos colegas no Senado se acovardaram. “Sempre declarei isso na imprensa. Já defendo isso há muito tempo. O país está parado numa crise em que caminhamos para recessão, é só olhar o PIB que irá cair 4%”, avalia o governador, que estacou crescimento do PIB de Mato Grosso em 2,9%.

“Esta crise tem nome, se chama incompetência, amadorismo”, disse o governador. O tucano alerta que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, também deva ser afastado do cargo. “Espero que esta decisão não seja somente chantagem porque o Cunha merece afastamento até que as acusações sejam esclarecidas”, destaca.

Sobre a posição da bancada de Mato Grosso, Taques prefere não conversar ou orientar os parlamentares, mas garante que, se estivesse exercendo mandato de deputado federal, votaria para a derrubada da presidente.





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