Segurança no bairro Pedregal é reforçada após 3 assassinatos
O bairro passou a ser monitorado por policiais militares, civis e até a cavalaria da PM. Os moradores teriam recebido mensagens em redes sociais e em aplicativos de celulares sobre um suposto toque de recolher. A mensagem seria de ameaças para que os moradores não circulassem na região após um certo horário, além de serem obrigados a fecharem os comércios e demais estabelecimentos.
O secretário de Segurança, Mauro Zaque, negou que exista um toque de recolher, mas que mesmo assim decidiu reforça a segurança no bairro.
As pessoas usam das mídias sociais para brincar, atrapalhar e até causar pânico e medo, comentou Zaque. Conforme a SESP, o Bairro Pedregal é um dos locais da capital considerado como zonas quentes de criminalidade, com maior incidência de violência. No entanto, entre janeiro e outubro, foram registrados apenas dois homicídios no bairro, menor número dos últimos cinco anos.
Uma reunião também foi feita entre a SESP e comando da PM para reunirem informações sobre os crimes que ocorreram no bairro.
Dois dos assassinatos ocorreram na noite de domingo (22). Um comerciante, de 37 anos, e um amigo dele, de 38, foram mortos a tiros em uma distribuidora de bebidas. Já na noite de quarta-feira (25) um morador de 31 anos, que trabalharia como limpador de piscina, foi assassinado também perto de uma distribuidora de bebidas.
Nessa situação as testemunhas disseram que um grupo de pessoas que estava em um carro atirou contra a vítima. O veículo estaria com quatro pessoas armadas. Em nenhum dos crimes a polícia prendeu ou identificou os responsáveis.