Frente parlamentar propõe PPP para conclusão das obras do VLT
“Já foram gastos R$ 1 bilhão de dinheiro público. Portanto, a proposta é que esse montante seja absorvido pelo Tesouro como contrapartida do Estado. O restante a ser investido, a proposta é que seja firmada uma Parceria Público Privada (PPP), para conclusão e operação do sistema. Com isso, a parte absorvida pela máquina pública garantirá o subsídio na tarifa”, explica o parlamentar.
De acordo com o deputado, a Frente Parlamentar irá auxiliar o Governo do Estado na retomada e conclusão das obras do modal. Além disso, segundo Emanuel, dará oportunidade da sociedade participar do processo de construção do modal.
“Criamos essa Frente para que a população possa conhecer melhor, expor suas ideias e participar do debate. O nosso objetivo é abrir um canal de discussão com a sociedade civil organizada, com o Governo, com autoridades. Afinal, quem decide o futuro do VLT são pessoas que não utilizam o transporte público. Os usuários têm direito de se manifestar”, pontuou.
Na opinião do parlamentar, o Governo do Estado tem o dever de concluir as obras, já que o sistema irá proporcionar um salto na qualidade de vida dos usuários e impactos em toda região.
“O VLT é a verdadeira transformação no transporte público e a população merece o que há de melhor em termos de qualidade, modernidade e eficiência”, destacou.
A Frente Parlamentar em Prol da Retomada e Conclusão das Obras do VLT é composta pelos membros titulares – Emanuel Pinheiro (PR); Silvano Amaral (PMDB); Max Russi (PSB); Janaina Riva (PSD) e Pedro Satélite (PSD). Os suplentes – Mauro Savi (PR); Gilmar Fabris (PSD); Romoaldo Junior (PMDB); Dilmar Dal Bosco (DEM) e Oscar Bezerra (PSB).
INSPEÇÃO
Membros da Frente Parlamentar farão uma viagem no próximo dia 19 para o Rio de Janeiro. Os deputados vão até lá para conhecer o processo de implantação do VLT no Rio de Janeiro. Diferente de Mato Grosso, 85% da obra já foi concluída. O modal terá uma linha de 28 km e custa praticamente o mesmo que já foi investido aqui no Estado. O convite da viagem partiu do prefeito Eduardo Paes (PMDB), que tem acompanhado o drama vivido em Mato Grosso.