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EDUCAÇÃO
Segunda - 09 de Novembro de 2015 às 08:33
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 Escolas de Cuiabá seguiram as orientações da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para a realização da Prova Brasil. A Escola Estadual Clênia Rosalina de Souza, já no início do ano letivo, fez um diagnóstico de qual seria o maior problema e descobriu que a leitura e a interpretação eram as ‘pedras no caminho’ dos estudantes. A partir disso, pautou todas as atividades.

Agora, a expectativa é geral em torno do melhor desempenho dos alunos diante da tão aguardada Prova Brasil, que acontecerá em Mato Grosso de 09 a 19 de novembro. Nesta escola, a avaliação será logo na segunda-feira (09.11), envolvendo cerca de 100 alunos do 9º ano. A Prova Brasil será aplicada também a alunos do 5º ano.

No começo do ano letivo, em reunião com os professores, os coordenadores pedagógicos descobriram que os estudantes do Ensino Fundamental não sabiam fazer avaliações. A dificuldade deles estava na leitura e interpretação. A partir dessa realidade, detectada inclusive com a realização de uma “prova diagnóstica”, foram executadas ações para resolver o problema.

Primeiro foi criado o projeto de Leitura, que previa a cada 15 dias, a dedicação exclusiva de duas horas ininterruptas para a aula de leitura, de modo que a unidade ‘parava’ para outras atividades. Isso aconteceu durante todo o ano.

“Melhorou em vários aspectos, na leitura, na escrita, e, consequentemente, na interpretação. Os pais também foram convocados para ajuda-los em casa, nas tarefas e a incentivá-los à leitura. Fizemos reuniões com eles (pais) onde apresentamos vários gráficos com desempenho da escola no Ideb, com exemplos nacionais e ainda, o resultado dos desempenhos dos alunos nas avaliações para que pudessem comparar a situação”, explicou Simone Schreiner, coordenadora pedagógica da Escola Estadual Clênia Rosalina de Souza.

Assim a programação da escola foi desencadeada com foco na leitura, considerando a avaliação da Prova Brasil. Entre elas, as Olimpíadas e o projeto Folclore. Até a venda de geladinhos foi organizada para arrecadar recursos para compra de livros. No caso, com temas e assuntos que atendessem a preferência dos alunos, ou seja, que estimulassem o gosto e os habituassem a ler. Verba do Programa de Dinheiro Direto na Escola (PDDE) também foi investida em obras literárias.

“Durante todo o ano a escola esteve atenta, fez um acompanhamento individual com cada aluno, fazendo com que evoluíssem no aprendizado. E com isso, eles entenderam a importância também da Prova Brasil”, pontuou a diretora Edileuza Silva Gregório, ao comentar que os estudantes se engajaram no processo. Eles não faltavam quando sabiam que teriam provas ou simulados para testar os conhecimentos.

As medidas adotadas também contribuíram para aumentar a participação dos pais e representantes na vida escolar dos estudantes. Embora a Prova Brasil avalie os conhecimentos em matemática e português, sendo um dos indicadores para compor o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a mobilização contou com a participação dos professores de todas as disciplinas. E também se estendeu a todos os cerca de 810 estudantes, não apenas aos 100 que farão a Prova Brasil.

Reconhecimento

Três simulados foram realizados no final de outubro e início de novembro, já na reta final para avaliação nacional (Prova Brasil). No entanto, avaliações impressas foram realizadas a cada bimestre com o intuito de que fossem se adaptando.

Como recompensa pelo esforço e dedicação, os três melhores de cada edição dos simulados receberão certificados. E os 25 primeiros deles, entre todos os participantes vão para um passeio ao Sesi Park em Cuiabá.

“Na última quarta-feira (04.11) fizemos o último simulado. Foi bacana ver a conscientização deles. No dia seguinte (05.11) já estavam ávidos pelo resultado, repetindo a mesma ansiedade das outras vezes em que tiveram o simulado”, descreveu Simone Schreiner.

Orientações Seduc

Os Centros de Formação e Atualização de Profissionais da Educação Básica (Cefapro) disseminaram as informações relativas a Prova Brasil junto as unidades escolares.
Entre as orientações, está o de que a escola deve pensar na garantia de logística para realização da prova no local, cientes que depois do início, os alunos não podem se retirar até o término.

E, como fez a Escola Estadual Clênia Rosalina de Souza, as demais 553 unidades de Mato Grosso aptas a fazerem a prova, também deveriam se reunir com a comunidade, pais e alunos para esclarecer o porquê da avaliação e seus objetivos.

De acordo com a assessora técnica pedagógica da Coordenadoria de Ensino Fundamental da Secretaria de Estado de Educação, Maria Aparecida Toló, que é coordenador estadual da Prova Brasil, e-mails foram enviados para todos os envolvidos a respeito do assunto, para reforçar as orientações. 




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