Professora pendura livros em árvores para trabalhar conscientização
E assim, ao ar livre, em pé, estudantes acima de seis anos de idade escolhiam um livro para ler. Sem retirá-los do local. E a distração, ou melhor, a viagem para qual eram transportados a cada leitura parecia estar alheia à presença do colega ao redor. A cena era instigante a qualquer um que passasse e avistasse os livros rentes ao chão, dependurados na gigantesca árvore, acessíveis a diferentes idades e estatura.
As crianças menores se rendiam às obras mais ilustrativas e com pouco texto, uma forma de ser mais ágil, ver mais obras. Mas no geral a iniciativa envolvia a todos, conforme relatos. “É muito diferente do que encontrados, quando os frutos estão em galhos altos e não conseguimos pegá-los. No caso, os livros estão ao nosso alcance. É divertido. É uma aventura em meio a tantas aventuras escritas”, brincou um dos estudantes.
A iniciativa contou com 60 minutos diários para leitura, onde foram trabalhados as características e a importância das árvores com atividades manuais, realizadas pelos próprios estudantes. No final, aulas práticas abordando a fisiologia da planta foram ministradas. Desenhos contextualizaram a experiência esboçando plantas, fruto, folha, flor, caule e raiz. Destacam-se nesse contexto a leitura do texto informativo, pesquisa e experiência, produção escrita e oral.
O objetivo central era induzir os estudantes a conhecerem e reconhecerem a importância das árvores para o meio ambiente. Ensiná-los a respeitar, reutilizar, reciclar e reaproveitar produtos, além de recusarem atitudes que prejudiquem o ambiente e consequentemente, analisarem suas atitudes, ou seja, a se preocuparem com o meio ambiente.
“Também para mostrar através de pesquisa e experiências como as plantas respiram e precisam de um ambiente saudável, assim como os seres humanos para viverem”, explicou a professora Laurinda Maciel, idealizadora do projeto Dia da Árvore.