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Governador debate desafios da Educação em Fórum
A educação é um compromisso de todos. A responsabilidade é do estado e também dos municípios. Quando a criança vai para a escola, ela não quer saber se é municipal ou estadual, se o ensino é ciclado ou seriado. Quer uma educação que possa transformá-la para que ela transforme a realidade em que vive. A afirmação foi feita pelo governador Pedro Taques durante a abertura do III Fórum Municípios & Soluções "Diagnósticos e Desafios do Ensino Público em Mato Grosso", na quarta-feira (07.10), em Cuiabá.
O evento, que segue até quinta-feira (08.10), reúne 411 participantes e traz os resultados da auditoria especial realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) no Ensino Fundamental. O trabalho contém informações coletadas entre 2012 a 2014 e apresenta um diagnóstico da situação.
Taques destacou que sozinho o Governo do Estado não conseguirá mudar a situação em que a educação de Mato Grosso se encontra. Para ele, é necessário que Estado e municípios firmem um compromisso para elevar os índices educacionais. “É uma vergonha que os indicadores tenham revelado que o Mato Grosso tem o pior ensino médio do Centro Oeste até 2014”.
Com relação às escolas estaduais, Taques afirmou que muitas das 753 unidades precisam de algum tipo de reforma estrutural e que também é necessário construir novos ou melhorar os 66 laboratórios de ciências que estão em péssimas condições. “Estamos trabalhando pra transformar essa realidade e, em nove meses de gestão, já visitei 56 escolas acompanhado de professores e diretores a fim de compreender de perto a realidade", disse, destacando a importância da ambiência educacional para a transformação.
“Temos 409 mil alunos que precisam de tratamento diferenciado. Mas também temos que focar nos professores. Precisamos de professores bem tratados, respeitados e com dignidade, a questão não é somente salário”, completou o chefe do Executivo estadual.
Em seu discurso, o presidente do TCE-MT, Waldir Julio Teis, ratificou que a educação não é assunto somente do governo ou dos pedagogos. “Ela é uma responsabilidade compartilhada com as famílias e com a sociedade. E a solução para muitos dos problemas enfrentados na atualidade passa por ela”. Teis ressaltou ainda que o objetivo do evento é buscar o caminho da melhoria junto do governo, que tem dado especial atenção ao tema.
O secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto Filho, frisou que já foram definidas e iniciadas ações como: a formação continuada de professores, a escola de gestores e estudos de como serão realizadas avaliações internas antes das avaliações externas que fundamentam os indicadores nacionais. "Um dos maiores desafios está no Ensino Fundamental, refletindo também no Ensino Médio, e vamos mudar esta realidade a partir de uma série de ações baseadas em tecnologias sociais e de informação, como a capacitação de professores e gestores e a instalação de laboratórios de informática nas escolas”.
Ainda de acordo com o secretário, o Ensino Médio precisa ser atrativo para atender ao anseio do aluno (que está entre os 15 e 17 anos). Um aluno altamente “tecnologizado”, questionador, compartilhador e que quer ser agente protagonista do processo de aprendizado. “Temos que pensar sempre na realidade atual e nas demandas que os jovens têm, é preciso que o ensino seja atraente e interessante. Deste modo, vamos reverter o número de abandono e de baixa proficiência", concluiu Permínio.
O painel de abertura contou com a apresentação da avaliação dos indicadores de políticas públicas de educação, feita pelo Conselheiro Corregedor-geral do Tribunal, Valter Albano; e a discussão dos temas “Desafios da gestão frente aos conflitos escolares contemporâneos” e “Direitos da criança e do adolescente”, com o professor doutor em Educação pela Universidade do Rio de Janeiro, Álvaro Chrispino, e com o juiz auxiliar da Corregedoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Luiz Otávio Sabóia, respectivamente. A mediação ficou a cargo do promotor de Justiça do Estado, Henrique Schneider Neto.
Auditoria especial
Os auditores do TCE-MT vistoriaram 50 escolas das redes estadual e municipal, abrangendo 21 municípios que representam aproximadamente 40% da população de Mato Grosso. O diagnóstico do Ensino Fundamental verificou aspectos como a infraestrutura, o financiamento do ensino e a gestão.
A metodologia para coleta de informações consiste nas observações das unidades quanto ao funcionamento e atendimento, exame da infraestrutura física e entrevistas estruturadas com o secretário Estadual, membros das equipes de monitoramento e avaliação das secretarias estadual e municipais.
A auditoria contou com a Secretaria de Controle Externo de Auditorias Especiais e parceiros, entre eles: municípios, Governo de Estado e entidades. O documento será levado ao Pleno do TCE-MT, sob a relatoria do conselheiro Antonio Joaquim que tem acompanhado os trabalhos.
O evento, que segue até quinta-feira (08.10), reúne 411 participantes e traz os resultados da auditoria especial realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) no Ensino Fundamental. O trabalho contém informações coletadas entre 2012 a 2014 e apresenta um diagnóstico da situação.
Taques destacou que sozinho o Governo do Estado não conseguirá mudar a situação em que a educação de Mato Grosso se encontra. Para ele, é necessário que Estado e municípios firmem um compromisso para elevar os índices educacionais. “É uma vergonha que os indicadores tenham revelado que o Mato Grosso tem o pior ensino médio do Centro Oeste até 2014”.
Com relação às escolas estaduais, Taques afirmou que muitas das 753 unidades precisam de algum tipo de reforma estrutural e que também é necessário construir novos ou melhorar os 66 laboratórios de ciências que estão em péssimas condições. “Estamos trabalhando pra transformar essa realidade e, em nove meses de gestão, já visitei 56 escolas acompanhado de professores e diretores a fim de compreender de perto a realidade", disse, destacando a importância da ambiência educacional para a transformação.
“Temos 409 mil alunos que precisam de tratamento diferenciado. Mas também temos que focar nos professores. Precisamos de professores bem tratados, respeitados e com dignidade, a questão não é somente salário”, completou o chefe do Executivo estadual.
Em seu discurso, o presidente do TCE-MT, Waldir Julio Teis, ratificou que a educação não é assunto somente do governo ou dos pedagogos. “Ela é uma responsabilidade compartilhada com as famílias e com a sociedade. E a solução para muitos dos problemas enfrentados na atualidade passa por ela”. Teis ressaltou ainda que o objetivo do evento é buscar o caminho da melhoria junto do governo, que tem dado especial atenção ao tema.
O secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto Filho, frisou que já foram definidas e iniciadas ações como: a formação continuada de professores, a escola de gestores e estudos de como serão realizadas avaliações internas antes das avaliações externas que fundamentam os indicadores nacionais. "Um dos maiores desafios está no Ensino Fundamental, refletindo também no Ensino Médio, e vamos mudar esta realidade a partir de uma série de ações baseadas em tecnologias sociais e de informação, como a capacitação de professores e gestores e a instalação de laboratórios de informática nas escolas”.
Ainda de acordo com o secretário, o Ensino Médio precisa ser atrativo para atender ao anseio do aluno (que está entre os 15 e 17 anos). Um aluno altamente “tecnologizado”, questionador, compartilhador e que quer ser agente protagonista do processo de aprendizado. “Temos que pensar sempre na realidade atual e nas demandas que os jovens têm, é preciso que o ensino seja atraente e interessante. Deste modo, vamos reverter o número de abandono e de baixa proficiência", concluiu Permínio.
O painel de abertura contou com a apresentação da avaliação dos indicadores de políticas públicas de educação, feita pelo Conselheiro Corregedor-geral do Tribunal, Valter Albano; e a discussão dos temas “Desafios da gestão frente aos conflitos escolares contemporâneos” e “Direitos da criança e do adolescente”, com o professor doutor em Educação pela Universidade do Rio de Janeiro, Álvaro Chrispino, e com o juiz auxiliar da Corregedoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Luiz Otávio Sabóia, respectivamente. A mediação ficou a cargo do promotor de Justiça do Estado, Henrique Schneider Neto.
Auditoria especial
Os auditores do TCE-MT vistoriaram 50 escolas das redes estadual e municipal, abrangendo 21 municípios que representam aproximadamente 40% da população de Mato Grosso. O diagnóstico do Ensino Fundamental verificou aspectos como a infraestrutura, o financiamento do ensino e a gestão.
A metodologia para coleta de informações consiste nas observações das unidades quanto ao funcionamento e atendimento, exame da infraestrutura física e entrevistas estruturadas com o secretário Estadual, membros das equipes de monitoramento e avaliação das secretarias estadual e municipais.
A auditoria contou com a Secretaria de Controle Externo de Auditorias Especiais e parceiros, entre eles: municípios, Governo de Estado e entidades. O documento será levado ao Pleno do TCE-MT, sob a relatoria do conselheiro Antonio Joaquim que tem acompanhado os trabalhos.
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