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JUSTIÇA
Segunda - 05 de Outubro de 2015 às 08:37
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 O julgamento dos três suspeitos de terem assassinado a adolescente Maiana Mariano Vilela foi remarcado para o dia 9 de novembro. Esta é a segunda vez que o júri popular do caso é adiado.

A previsão inicial era que os acusados fossem julgados no dia 24 de setembro. Contudo, um advogado de defesa ficou doente e o júri foi adiado para esta segunda-feira, 5 de outubro. Agora, a Justiça acatou o pedido do MPE e adiou para o mês de dezembro.

Sentarão no banco dos réus o empresário Rogério da Silva Amorim e os corréus Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre da Silva. O julgamento será presidido pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá.

Se condenados, os acusados devem pegar entre 12 e 30 anos de prisão. Maiana Vilela, 16, desapareceu no dia 21 de dezembro de 2011. Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), a jovem foi vítima de um plano cruel para o seu assassinato, tramado pelo ex-namorado Rogério Amorim.

Na denúncia, o MPE sustenta que Rogério contratou Paulo Ferreira e Carlos Alexandre para executarem a menor. Ele deu um cheque de R$ 500 para Maiana descontar no Banco Itaú, no CPA 1.

Ela teria que levar R$ 400 desse dinheiro para pagar um caseiro, em uma chácara, na região do bairro Altos da Glória. Esse pagamento era parte do plano de Rogério para atrair Maiana para o seu algoz.

A garota foi até a chácara, entregou o dinheiro para Paulo, que a matou em seguida, por asfixia. Ele teve a ajuda de Carlos Alexandre. A dupla colocou a menor no banco traseiro de um automóvel Uno, de cor prata, que pertencia a Paulo.

Eles levaram o corpo de Maiana até a empresa de Rogério, no bairro Três Barras, para que ele comprovasse a morte da ex-namorada.

Depois disso, o corpo da menina foi enterrado em uma área afastada na estrada da Ponte de Ferro, a cerca de 15 km de Cuiabá. O corpo de Maiana foi resgatado por policiais, após terem prendido a quadrilha.





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