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POLÍCIA
Domingo - 04 de Outubro de 2015 às 13:29
Por: Redação TA c/ Ascom PJC

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Veículo Celta prata foi encontrado escondido em uma casa no bairro Pedra 90
Veículo Celta prata foi encontrado escondido em uma casa no bairro Pedra 90
A Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHHP) localizou na tarde de sábado (03.10) o veículo da vítima Simone da Luz Feitosa, 37, que foi assassinada junto com a filha Aline Feitosa Souza, de 16 anos, e os corpos das duas encontrados carbonizados na última terça-feira (29.09), no bairro Nova Fronteira, em Várzea Grande.

O veículo Celta prata foi encontrado escondido em uma casa no bairro Pedra 90, embaixo de uma lona, nos fundos da residência de uma mulher. O veículo foi deixado, na segunda-feira (28.09), por volta das 11 horas, pelo principal suspeito de  matar mãe e filha, Valto dos Reis Mandiga, 43.

A dona da casa foi ouvida no sábado e contou que conheceu Valdo na igreja. O carro está na DHPP e será submetido à perícia. "Ele mentiu para ela dizendo que um amigo dele policial, que estava se separando da esposa, tinha intenção de esconder o carro por conta da separação de bens. Há mais de um mês tinha ligado contando essa história, ou seja, se ligou há mais de um mês  dizendo isso, ele premeditou. Então, há mais um mês ele tinha intenção de matar Simone", concluiu o delegado da DHPP, Geraldo Gezoni Filho.

O suspeito foi namorado de Simone e mesmo depois do término do relacionamento ainda mantinha contato telefônico com vítima. Ele é dono de uma eletrônica no bairro Jardim Imperial, em Várzea Grande, e foi preso na sexta-feira (02.10), em cumprimento de mandado de prisão temporária (30 dias) ao comparecer na DHPP para prestar declarações em outra investigação de homicídio.

A prisão foi requisitada pelo delegado, em  razão das investigações apontarem Valto na região onde os corpos das  vítimas foram encontrados. Em interrogatório, ele negou que tenha matado a ex-namorada e a filha.

Simone morava com a filha em  Poconé (104 km ao Sul) e na manhã de segunda-feira (28.09), as duas saíram no veículo Celta, acompanhadas de uma irmã, com destino a Cuiabá. Chegando a capital, as duas irmãs se separaram para resolverem assuntos pessoais, ficando Aline com a mãe no automóvel. Elas marcaram um ponto e horário de encontro para retornarem a Poconé. Entretanto, Simone e Aline não apareceram no local combinado e nem retornaram mais a cidade de Poconé, sendo consideradas desaparecidas, até os corpos serem encontrados carbonizados em meio a pneus.

Segundo as investigações, o suspeito teria utilizado o próprio carro, um Peugeot azul para transportar dos corpos até o local. O veículo foi visto rondado nas proximidades.  O carro está apreendido e também será submetido a perícia. "Estamos aguardando o resultado da perícia que irá apontar como as duas foram mortas. No crâneo encontrado havia rachaduras. Isso indica uso de instrumento contundente", disse Geraldo Gezoni.

O delegado também requisitou quebra de sigilo telefônico dos celulares de mãe e filha e nas linhas que estão cadastradas em nome do acusado. 

 





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