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JUSTIÇA
Sexta - 25 de Setembro de 2015 às 08:55
Por: Da Redação TA c Assessoria

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 Quatro dos 22 servidores da Assembleia Legislativa de Mato Grosso presos na Operação Metástase foram demitidos. A informação é da Mesa Diretora em nota enviada à imprensa. Os exonerados estavam lotados na estrutura administrativa, dispostos na Secretaria de Serviços Legislativos, Secretaria de Controle Interno e na Presidência.

A nota diz ainda que outros seis envolvidos terão suas responsabilidade apuradas por meio de processos administrativos disciplinares. Eles estão lotados na Procuradoria Geral, Ouvidoria Geral e nos gabinetes do deputados estaduais Gilmar Fabris e Janaína Riva.

Todos são acusados de fraudes na destinação dos recursos oriundos da verba de suprimentos paga pela Assembleia Legislativa aos servidores e deputados estaduais. A operação deflagrada ontem (23) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

A ação é resultado de investigações que descobriram um esquema de desvios na ordem de R$ 2 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa, por meio de compras fictícias de marmitas e materiais gráficos com a utilização de verbas de suprimentos, entre os anos de 2011 a 2014.

Ao todo foram expedidos 22 mandados de prisão pela juíza da 7ª Vara Criminal, Selma Rosane. Dois mandados foram contra empresários e o restante contra servidores que atuavam na presidência da Assembleia, sob o comando de José Riva (PSD). Parte deles continuam na AL.

A prisão dos servidores, conforme o Gaeco, busca ajudar na identificação dos líderes da organização e o destino dado ao dinheiro desviado.

As prisões são temporárias e poderão ser prorrogadas ou convertidas em preventiva, de acordo com a necessidade.





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