A nota diz ainda que outros seis envolvidos terão suas responsabilidade apuradas por meio de processos administrativos disciplinares. Eles estão lotados na Procuradoria Geral, Ouvidoria Geral e nos gabinetes do deputados estaduais Gilmar Fabris e Janaína Riva.
Todos são acusados de fraudes na destinação dos recursos oriundos da verba de suprimentos paga pela Assembleia Legislativa aos servidores e deputados estaduais. A operação deflagrada ontem (23) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
A ação é resultado de investigações que descobriram um esquema de desvios na ordem de R$ 2 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa, por meio de compras fictícias de marmitas e materiais gráficos com a utilização de verbas de suprimentos, entre os anos de 2011 a 2014.
Ao todo foram expedidos 22 mandados de prisão pela juíza da 7ª Vara Criminal, Selma Rosane. Dois mandados foram contra empresários e o restante contra servidores que atuavam na presidência da Assembleia, sob o comando de José Riva (PSD). Parte deles continuam na AL.
A prisão dos servidores, conforme o Gaeco, busca ajudar na identificação dos líderes da organização e o destino dado ao dinheiro desviado.
As prisões são temporárias e poderão ser prorrogadas ou convertidas em preventiva, de acordo com a necessidade.