MPE investiga superfaturamento de 578%
Consta na denúncia formulada pelo Sindicato dos Médicos que o superfaturamento no contrato foi de 578%. De acordo as primeiras apurações do MPE, o executivo municipal pagou R$ 190 mil por mês a empresa.
Contudo, o valor de mercado para os serviços é de R$ 28 mil ao mês. Num ano, a prefeitura pagou R$ R$ 1,5 milhão à empresa.
Diante dos indícios de fraudes, o Ministério Público instaurou inquérito civil para investigar o contrato. Foi solicitado que a envie o processo de todos os pagamentos feito à empresa e que a IGSR Planejamento encaminhe um relatório detalhando mês a mês, de todas as atividades e serviços prestados ao longo da execução do contrato. O executivo ainda terá que enviar a relação de todos os empregados e colaboradores que trabalharam em razão do contrato.
O MP oficiou os ex-secretários de Saúde da Capital, Huark Douglas Correia; Larmatine Godoy Neto e Kamil Fares, sobre a denúncia e, ao mesmo tempo, oportunizando-lhes que prestem informações sobre a contratação da empresa IGSR Planejamento para gerir o Pronto-Socorro.